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Exército sofre ação do Ministério Público Federal no Amazonas por morte da onça Juma no revezamento da Tocha Olímpica

O processo exige o pagamento de indenização no valor de 100 mil reais pela morte de um animal silvestre ameaçado de extinção

Rádio 2

  • 25/08/16
  • 10:00
  • Atualizado há 399 semanas

Exército sofre ação do Ministério Público Federal no Amazonas por morte da onça Juma no revezamento da Tocha Olímpica.

O processo exige o pagamento de indenização no valor de 100 mil reais pela morte de um animal silvestre ameaçado de extinção. E, ainda, de mais um milhão de reais por danos morais coletivos. A onça, um macho de 18 anos, era usada como mascote de um batalhão militar no Amazonas.

O animal foi sacrificado em 20 de junho logo depois de ter sido exposto na cerimônia de revezamento da tocha. A versão do Exército é que Juma tentou fugir e foi executada com dois tiros na cabeça por tentar atacar um dos policiais que cuidava dela. O procurador da República Rafael Rocha, responsável pela ação, alega que a morte da onça, além de comover milhares de brasileiros, foi amplamente noticiada pela imprensa estrangeira que cobriu as Olimpíadas Rio 2016, o que causou um constrangimento internacional para o Brasil. O Ministério Público Federal do Amazonas também quer que o Exército deixe de usar animais silvestres em eventos públicos, como, por exemplo, no desfile de 7 de setembro.

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