Exército sofre ação do Ministério Público Federal no Amazonas por morte da onça Juma no revezamento da Tocha Olímpica
O processo exige o pagamento de indenização no valor de 100 mil reais pela morte de um animal silvestre ameaçado de extinção
Exército sofre ação do Ministério Público Federal no Amazonas por morte da onça Juma no revezamento da Tocha Olímpica.
O processo exige o pagamento de indenização no valor de 100 mil reais pela morte de um animal silvestre ameaçado de extinção. E, ainda, de mais um milhão de reais por danos morais coletivos. A onça, um macho de 18 anos, era usada como mascote de um batalhão militar no Amazonas.
O animal foi sacrificado em 20 de junho logo depois de ter sido exposto na cerimônia de revezamento da tocha. A versão do Exército é que Juma tentou fugir e foi executada com dois tiros na cabeça por tentar atacar um dos policiais que cuidava dela. O procurador da República Rafael Rocha, responsável pela ação, alega que a morte da onça, além de comover milhares de brasileiros, foi amplamente noticiada pela imprensa estrangeira que cobriu as Olimpíadas Rio 2016, o que causou um constrangimento internacional para o Brasil. O Ministério Público Federal do Amazonas também quer que o Exército deixe de usar animais silvestres em eventos públicos, como, por exemplo, no desfile de 7 de setembro.