Mais de 9 mil pessoas não escolhem o próximo prefeito de Paraguaçu

Em uma situação inédita ocorrida em uma eleição municipal, mais de 9 mil pessoas não escolheram o próximo prefeito de Paraguaçu Paulista, entre votos brancos, nulos e abstenções, neste domingo (2).

De acordo com os dados do TSE, das 91 urnas totalizadas, em um eleitorado de 32.465 pessoas, houve uma abstenção de 7.431 (22,89%), 1.314 votos nulos (5,25%) e 857 votos brancos (3,42%). Somados esses números, 9.402 pessoas deixaram de escolher o próximo prefeito de Paraguaçu Paulista, ou seja, 31,56%.

Dos 25.034 votos válidos (77,11%), a candidata Almira Garms (PSDB) teve 10.867 votos (47,53%); o candidato Antian (PSD) teve 9.267 votos (40,53%); e o candidato Pardal (PTB) tevem 2.729 votos (11,94%).

Eleição tranquila

Na avaliação da chefe do Cartório Eleitoral, Cláudia Marcon, de modo geral as eleições transcorreram de forma tranquila em Paraguaçu Paulista. "Faço uma avaliação positiva, a votação foi tranquila, a apuração foi rápida, não tivemos um número grande de ocorrências".

Com relação ao derrame de santinhos nas imediações da escolas e à boca de urna, Cláudia Marcon disse que foram registrados casos pontuais apenas. "Não tivemos casos de derrames de santinhos, os candidatos respeitaram a legislação. O próprio eleitor se posicionou dizendo que não votaria no candidato que estivesse fazendo boca de urna", afirmou Cláudia.

Um dos casos de boca de urna registrado foi o do vereador Miguel Canizares, presidente da Câmara de Paraguaçu Paulista. Ele foi preso por volta das 16 horas deste domingo (2), nas proximidades da EE Diva Figueiredo da Silveira, o Cene, quando foi denunciado e foi flagrado pela Polícia Militar fazendo boca de urna, pouca antes de serem encerradas as eleições.

A voz de prisão foi dada pelo juiz eleitoral de Paraguaçu Pedro Luiz Rafael, que chegou ao local imediatamente após a denúncia. O vereador Miguel Canizares não foi reeleito.