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Depois de três anos, acusado de triplo homicídio em Paraguaçu Paulista vai a júri popular

Os cúmplices de Rivaldo, Fábio e Talita, já foram condenados a mais de 60 anos de prisão

ParaguaCity

  • 06/10/16
  • 11:00
  • Atualizado há 392 semanas

Passados três anos do crime, Rivaldo Alexandre de Paiva vai a júri popular, com início nesta quinta-feira (6), no Fórum de Paraguaçu Paulista. Ele é acusado de matar e incendiar os corpos de José Aparecido Alves, Roseli Teixeira e Cíntia Teixeira Alves, em setembro de 2013, em Paraguaçu Paulista.

Acompanhado de Fábio Alexandre e Talita Batista, Rivaldo Alexandre matou e incendiou os corpos de José Aparecido, de Roseli e de Cíntia.

Em júri popular realizado em 27 de novembro do ano passado, Fabio Alexandre foi condenado a 69 anos e 1 mês de prisão em regime inicialmente fechado. Já Talita Batista foi condenada a 65 anos e 4 meses de prisão, também em regime inicialmente fechado.

Acompanhado de Fábio Alexandre e Talita Batista, Rivaldo Alexandre matou e incendiou os corpos de José Aparecido, de Roseli e de Cíntia

O crime

Consta nos autos do processo que os autores e as vítimas eram vizinhos, ambos residentes na Rua Jacarandá, no conjunto Mario Covas.

Marceli Cristina Bissoli, irmã de Fábio Alexandre, teria passado a namorar o ex-namorado de Cíntia, o que teria iniciado um desentendimento entre os membros da família. Com isso, Fábio decidiu tirar a vida de José Aparecido, Roseli e Cíntia, para o que contou com a ajuda de Rivaldo e de Talita.

Por volta das 20h do dia 23 de setembro, Talita e Rivaldo entraram na residência das vítimas. Ele abordou José Aparecido com um simulacro de arma de fogo e ela abordou Roseli, utilizando um punhal. O casal foi amarrado e colocado em cômodos diferentes. Fazendo uso de um fio de aparelho de secador de cabelo, a dupla estrangulou as vítimas até que viessem a óbito.

Ainda segundo os autos do processo, Rivaldo e Talita ainda permaneceram no interior da casa até a chegada da filha do casal, que foi morta da mesma forma que os seus pais.

Rivaldo colocou os corpos no porta-malas do veículo de José Aparecido e seguiu até as margens da rodovia SP 284, em um corredor de plantação de cana de açúcar, próximo à ponte do Rio Capivara, onde ateou fogo no veículo e nos corpos.

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