Sete casos de leishmaniose são registrados em Marília neste ano
Entre os casos da doença, uma morte foi confirmada. Município informou que ações de controle foram intensificadas.
A Secretaria de Saúde confirmou sete casos de leishmaniose em Marília (SP) em 2016, incluindo uma morte que estava sendo investigada pela Secretária Municipal de Saúde e pelo Hospital das Clínicas.
O primeiro caso de leishmaniose em humanos na cidade foi registrado em 2011. Depois, dois casos foram confirmados em 2014 e um caso em 2015.
O Município informou que o controle, combate e ações intensificadas no confronto ao mosquito-palha serão assumidas do mesmo modo como são feitos mutirões e enfrentamentos ao mosquito Aedes aegypti. Isso significa que, permanentemente, a Saúde fará ações de prevenções e controle.
Recentemente, equipe multiprofissional, incluindo médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal da Saúde, participou de capacitação ministrada pela médica veterinária e pesquisadora científica Mary Marcondes Feitosa, considerada uma das principais especialistas no combate à leishmaniose visceral.
O grupo de trabalho de leishmaniose, montado no começo deste ano, conta com o envolvimento estratégico de profissionais da atenção básica, da Vigilância Epidemiológica e da Divisão de Zoonoses. Outra ação de prevenção e controle consiste na elaboração de inquéritos caninos e bloqueios em áreas onde foram registradas transmissões em humanos.
Sintomas
Os sintomas da leishmaniose nos humanos são febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento do baço, além de outras manifestações. Já o cão infectado pelo parasita pode demorar meses para apresentar sintomas.
A prevenção da doença pode ser feita com a limpeza dos quintais e terrenos baldios, eliminação do lixo de modo adequado, escoamento da água parada, limpeza de abrigos e higienização dos animais.
Cães são hospedeiros da leishmaniose, quando picado pelo mosquito palha