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Especialista explica detalhes sobre a inveja e suas consequências no mundo corporativo; confira!

A inveja é um dos sentimentos mais estudados da história da humanidade

Redação Bonde com Assessoria de imprensa / Foto: Divulgação Pixabay

  • 22/01/17
  • 18:00
  • Atualizado há 377 semanas

A inveja é um dos sentimentos mais estudados da história da humanidade, com referências desde os filósofos gregos da antiguidade. "A inveja é o início do fracasso, o combustível da competição humana selvagem, anticicatrizante de mágoas, estagnante evolutivo e superparasita megaintoxicante do microuniverso consciencial", é o que explica Eduardo Martins, cardiologista, pesquisador da consciência e autor do livro "Higiene Consciencial - Reconquistando a homeostase no microuniverso consciencial".

Para o especialista, a pessoa invejosa nada mais é do que alguém que ainda não se descobriu, não conseguiu entender suas habilidades e direcioná-las para sua vida.

Considerado pelo pesquisador um dos agentes mais poluidores da consciência humana, o problema da inveja é as pessoas não identificarem o sentimento e, portanto, não lidarem com isso e tentarem combater isso em seu ambiente mental, deixando que a inveja polua a memória, a consciência e a vida.

"Quando uma pessoa sente inveja, ela está dizendo para si mesma que não é capaz e acaba colocando o outro em uma posição superior. Esse sentimento costuma prevalecer no ambiente corporativo, na competição desmedida da vida profissional. Isso mostra que a pessoa não sabe ou ignora seus próprios potenciais, não conhece a si mesma", explica.

O especialista acredita que é mais fácil olhar para fora, para a 'grama do vizinho', do que olhar para dentro e entender de onde vêm as questões, porém é necessário que as pessoas confiem em si mesmas de alguma maneira para tomarem decisões e assumirem as rédeas da vida, de profissão e dos valores.

Quando as pessoas olham para fora, a gênese de sua motivação para realizar e mudar as coisas não é autêntica, porque é baseada no outro, na opinião pública, e então, em vista de um problema e um fracasso, elas se tornam verdadeiros invejosos.

Segundo o autor, para combater a inveja é necessário exercer a autovalorização, o ato de assumir que você é a pessoa mais importante do planeta, olhando para o seu lado positivo, o que você tem de bom para oferecer para o mundo e para as pessoas.

"O invejoso vive olhando o que tem de ruim e o que os outros têm de bom. Para superar e dominar a inveja, é necessário inverter esse processo, olhar para dentro de si e ver o que tem de bom, a fim de ajudar na limitação dos outros. É preciso confiar em si mesmo, identificar seu perfil e habilidades para alinhar isso às expectativas, à vida humana, entendendo sempre suas limitações e fazendo o possível para superá-las, mas sem comparar seus resultados próprios com os dos outros".

Para Eduardo Martins, a inveja tem um sentimento irmão que é positivo, chamado de emulação. Na emulação, o centro de controle está dentro da pessoa, que tem confiança, e isso faz com que ela pense no que tem de bacana no outro e isso sirva de inspiração para se dedicar e buscar uma habilidade ou feito específico, sem o sentimento de tristeza frente ao sucesso alheio, comum na inveja.

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