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Mercado tupãense perdeu mais de 200 postos de trabalho em 2016

A perda de vagas em 2016 foi 140% maior do que a verificada em 2015

Sincomércio Tupã

  • 16/03/17
  • 15:00
  • Atualizado há 370 semanas

O mercado de trabalho celetista do comércio varejista de Tupã perdeu 212 vagas em 2016. Ressalta-se que dezembro do ano passado registrou saldo negativo (quando há mais desligamento do que admissões) de oito postos de trabalho com carteira assinada.

A perda de vagas em 2016 foi praticamente 140% maior do que a verificada nos 12 meses de 2015. Naquele ano, houve a extinção de 87 vínculos trabalhistas formais no varejo do município.

Os dados fechados do ano no município provêm do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho.

ATIVIDADES

Em 2015, houve retração do mercado de trabalho em sete atividades do setor, com destaque negativo nos saldos das Lojas de Eletrodomésticos e Eletrônicos (-32 vagas) e nos Supermercados (-29 vagas). Por outro lado, dos setores varejistas consolidados, houve crescimento do estoque de trabalhadores das Farmácias e Perfumarias (+38 vagas). No fim daquele período, o estoque ativo ficou em 4.297 trabalhadores no varejo local.

Já em 2016, a perda de 212 vagas foi distribuída por praticamente todas atividades varejistas, com destaque para os Supermercados (-57 vagas) e para outras atividades (-68 vagas). Atualmente, o estoque ativo do varejo local é formado por 4.085 trabalhadores formalmente empregados.

O desempenho do mercado de trabalho do varejo de Tupã repete o visto no âmbito estadual, com dois anos de perda de vagas, mas difere nas tendências destes períodos. Enquanto no Estado de São Paulo a perda de vagas em 2016 foi mais amena do que a do ano anterior, no varejo da cidade houve aumento do saldo negativo. Tal realidade se deu devido ao fato de, na esfera municipal, o emprego formal ter demorado mais para demonstrar retração, ficando a crise bem mais concentrada no ano de 2016 e difundida por praticamente todas as atividades avaliadas. Em São Paulo, houve distribuição dos fechamentos nos dois anos, sem efeitos para as atividades que comercializam bens essenciais, como Supermercados e Farmácias.

Para 2017, espera-se menores saldos, sendo eles positivos ou não, tanto no comércio varejista paulista quanto na cidade de Tupã. Esta estabilidade projetada deve se dar em um primeiro semestre ainda muito negativo, com compensação nos últimos seis meses do ano.

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