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Quando a idade chega
Lucinéia Busto Benedito
- 25/07/17
- 19:00
- Atualizado há 351 semanas
Por entre ranger de dentes, minhas mãos não mechem mais
Nem ao menos minha alegria, não combinam com a paz...
Nem ao menos o meu sorriso, conta o que realmente diz
Nem ao menos eu consigo fingir que sou feliz!
E no pranto, pelos cantos
E nos cantos meio aos prantos, minha vida vou levando
E no tempo de mocidade, só me resta a saudade
E na vida, já vivida.
O que conta é a idade!
Nem que um dia, alguém se lembre
Que também já fui neném,
Fui mocinho bonitinho, mas as rugas me encontraram
Fui senhor de mim mesmo,
Hoje digo ao contrário...pois dependo das pessoas que entendem
O meu sofrer,
Meu andar a passos lentos, esperando pra findar,
O mesmo passo que um dia fiz, aprendendo a caminhar!!!!
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