Construtora e CEF terão que reformar casa do Parque Colinas
Casa apresentava problemas e proprietária ganhou ns Justica sentença dada pelo Juiz Federal Substituto da 1ª Vara de Assis
A moradora Patrícia Cristina Pereira dos Santos conquistou o sonho de ter sua casa própria em meados de 2012, mas o que era sonho tornou-se um pesadelo após o imóvel apresentar uma série de problemas estruturais.
De acordo com ela, desde o início havia muitos problemas especialmente com a água da chuva, que entrava no imóvel.
"Eu moro no Parque Colinas desde 2012, em uma casa do Programa Minha Casa Minha Vida. Desde a mudança já percebi os problemas, principalmente quando chovia. A água da enxurrada entrava na minha casa, no banheiro, chovia dentro do imóvel e perdi inclusive alguns móveis", afirma.
Na época, o vereador Timba foi procurado por Patrícia e outros moradores para reclamar sobre o problema. Foi instaurada uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), na Câmara Municipal de Assis, que constatou as irregularidades.
A CEI foi arquivada, mas os moradores receberam a orientação de procurar um advogado para entrar com um processo contra a Caixa Econômica Federal e a construtora Lomy Engenharia, responsáveis pela obra.
O processo correu na Justiça Federal e na semana passada o Juiz Federal Substituto da 1ª Vara de Assis, Luciano Tertuliano da Silva, deu a sentença favorável para Patrícia, condenando as responsáveis pela obra a reformarem o seu imóvel.
O prazo para a reforma é de seis meses e até que as obras estejam concluídas, Patrícia e seu marido ficarão hospedados em um hotel, no Centro de Assis, custeados pelas empresas. A moradora também deve receber a quantia de R$10 mil de indenização por danos morais.
"Já teve curto circuito na minha casa umas duas vezes, além dos problemas com a enxurrada. Nós estamos hospedados no hotel e vamos permanecer lá até a entrega da reforma. Para nós está sendo ótimo ver esse problema resolvido, porque não tinha condições de morar lá. Não deram uma data exata para a entrega, mas ficaremos aguardando até podermos voltar para a nossa casa", conclui.
Patrícia Cristina Pereira dos Santos