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Carro de bancária de Tupã assassinada é encontrado em cidade do Paraná

O principal suspeito pela morte de Débora, Ailton Basílio, fugiu com o veículo logo após o crime e continua foragido.

Redação/Fotos: Redes Sociais

  • 17/09/17
  • 10:00
  • Atualizado há 343 semanas

O veículo da tupãense brutalmente assassinada Débora Goulart Subires, 33 anos, foi encontrado na cidade paranaense Maringá. A bancária foi encontrada morta em sua residência onde residia com o companheiro na Rua Tupinambás, centro de Tupã, no último dia 21 de agosto.

Segundo apurado, o veiculo um Fiat/Punto, preto, foi encontrado abandonado próximo a rodoviária de Maringá.

Ainda conforme informações, o carro abandonado há vários dias pelo local, chamou a atenção de comerciantes, que através de um aplicativo ficaram sabendo que o veículo tinha queixa de furto.

A policia foi acionado e o carro guinchado e levado para a delegacia da cidade para ser periciado. A policia de Tupã com a ajuda da Policia da cidade paranaense agora vai investigar se o suspeito de matar a tupãense está escondido em Maringá ou fugiu para outra localidade e abandonou o carro no local para despistar a policia.

O veículo foi abandonado próximo a rodoviária de Maringá

O crime

A bancária Débora Goulart, de 33 anos de idade, foi morta a facadas na noite do dia 21 agosto, em sua casa na Rua Tupinambás, centro de Tupã.

O suspeito de assassinar Débora é seu próprio companheiro, Ailton Basílio, de 37 anos, desocupado, ainda foragido da polícia.

O corpo da vítima foi encontrado pelos policiais militares por volta das 11h do dia seguinte, terça-feira. O corpo de Débora só foi encontrado porque os funcionários da agência bancária onde a vítima trabalhava acharam estranho a moça não comparecer ao serviço. A vítima foi assassinada com três facadas.

O assassino deixou ainda a faca cravada no peito da mulher. Débora foi encontrada já sem vida em um quarto da residência do casal.

Violência doméstica

Segundo informações da delegada, o suspeito é uma pessoa violenta. "Nós ouvimos duas testemunhas dela (vítima Débora), que são colegas de trabalho, e ambas informaram que ela realmente reclamava que 'estava cansada de apanhar', e que ela aparecia constantemente no trabalho ostentando marcas, mas ela dizia que eram resultantes de quedas, enfim, ela não atribuia as marcas à agressão por parte dele (marido), mas ela sempre dizia que estava 'cansada de apanhar'. Inclusive, foi ouvido um primo da vítima, que é morador de Luiziânia, e ele falou que realmente o companheiro maltratava a jovem, e que ameaçava ela e ela tinha muito medo", contou a delegada.

De acordo com as informações, Débora mantinha um relacionamento amoroso e conturbado com o companheiro Ailton há muitos anos. "O que foi relatado para nós é que esse relacionamento tinha mais de 16 anos e eles não tinham filhos porque ela falava que 'não tinha coragem de ter filhos com ele', acrescentou a delegada.

Apesar de tudo, segundo a delegada da DIG, Milena Davoli, não havia registro qualquer de boletim de ocorrência contra o companheiro de Débora. Após o crime, Ailton fugiu no veículo do casal. "Estamos em busca de localizá-lo o mais rápido possível", reafirmou a delegada.

Relatos das testemunhas também afirmam que, há 7 anos, Ailton, o acusado de matar Débora, sua companheira, não trabalhava. Segundo a delegada, a família do companheiro é de Luiziânia e os parentes alegam não ter informações do paradeiro dele.

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