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Casos relacionados à cepa B crescem e OMS divulga novas cepas de vacina contra gripe

Os vírus da gripe sofrem mutações constantemente, por isso é necessário atualizar as vacinas

Divulgação/Assessoria de Imprensa

  • 01/09/17
  • 11:00
  • Atualizado há 342 semanas

Os vírus da gripe sofrem mutações constantemente, por isso é necessário atualizar as vacinas. Somente poderão ser produzidas e comercializadas as vacinas que estiverem de acordo com as novas determinações.

As vacinas atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas especificações não deverão ser utilizadas na próxima temporada de influenza (2018).

Em relação à circulação do vírus de cepa B, é importante destacar que, segundo dados do Ministério da Saúde, de 2016 para 2017 o percentual de óbitos e casos decorrentes do vírus B cresceu 15,5 pontos percentuais, passando de 3,6% para 19,1%. Os registros causados pela cepa A passaram de 1,6% para 22,2%. Os demais óbitos e casos foram relacionados aos outros vírus da gripe.



A vacina influenza trivalente contém duas cepas A e uma B. A vacina quadrivalente proporciona maior proteção contra a influenza e suas complicações, pois uma cepa B adicional, (duas A e duas B). Duas cepas B têm cocirculado com as cepas A(H1N1) e A(H3N2) há mais de uma década, em diversos países, incluindo o Brasil. Ambas as vacinas, trivalente e quadrivalente, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nas campanhas nacionais de imunização, são utilizadas as vacinas trivalentes contra a influenza. As vacinas quadrivalentes foram aprovadas nos Estados Unidos em 2013 e estão disponíveis no Brasil desde 2015. A vacina influenza quadrivalente da Sanofi Pasteur, disponível nas clínicas particulares de todo o Brasil, é a única licenciada para crianças a partir dos seis meses de idade. É indicada no mesmo esquema e número de doses da vacina trivalente, oferecendo maior proteção.

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