Buscar no site

Rapaz que sobreviveu à febre amarela chegou a ter falência dos órgãos: 'Nenhum remédio adianta'

Lucas Martins, morador de Santa Cruz do Rio Pardo, contraiu a doença há dois anos e ainda tem sequelas

G1

  • 19/01/18
  • 14:00
  • Atualizado há 326 semanas

O hábito de fazer trilhas de moto pela zona rural de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) que era para ser diversão causou uma grave infecção por febre amarela em Lucas Martins, de 18 anos.

Há dois anos, o rapaz, que trabalha como mêcanico, chegou a ter falência nos órgãos até o diagnóstico de febre amarela e relembra o drama da doença.

"No primeiro dia é dor no corpo, no segundo tem febre e vontade de vomitar. Eu fiquei uns quatro dias assim. Tomava remédio e nada adiantava", conta o jovem.

O tratamento de Lucas foi demorado e no hospital da cidade de Ourinhos (SP), todos os medicamentos aplicados não funcionaram.

Lucas ficou internado vários dias e depois foi transferido para o Hospital das Clínicas em São Paulo. Ele diz que ainda tem sequelas da doença, já que o fígado é sensível aos medicamentos.

Após se recuperar da doença, Lucas sempre se emociona ao contar do dia em que recebeu alta. "Quando eu fui me recuperando, todos os meus pais e amigos me ajudaram e fiquei bem", conta.

Entenda

A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos. É considerada grave pelas autoridades. O homem e o macaco são hospedeiros da doença, ou seja, vítimas.

Os sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça intensa. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. E, se o diagnóstico não for preciso, a doença pode se agravar.

A Secretaria de Saúde afirma que, apesar de toda morte de macaco ser investigada, o animal não transmite a febre amarela ao homem e qualquer ataque a animais silvestres é considerado crime ambiental.

Morador de Santa Cruz do Rio Pardo sobreviveu à febre amarela

Receba nossas notícias em primeira mão!