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Saúde alerta sobre vacinação contra febre amarela antes do feriado de Páscoa

Paulistas com viagens programadas para locais de risco ou com vacinação em curso devem tomar se imunizar com dez dias de antecedência

Assessoria Estado

  • 25/03/18
  • 10:00
  • Atualizado há 313 semanas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta as pessoas que ainda não se vacinaram contra febre amarela, mas que pretendem viajar no feriado de Páscoa para locais com recomendação da vacina ou ações de imunização em curso, para que compareçam aos serviços de saúde próximos de suas residências antes de se deslocarem. A finalidade é orientar e proteger a população.

O feriado tem início, oficialmente, na chamada "Sexta-feira Santa", 30 de março, até o domingo de Páscoa, 1º de abril. Aos viajantes, a orientação é para que tomem a vacina com dez dias de antecedência, tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a febre amarela.

Atualmente, 575 dos 645 municípios paulistas têm vacinação em curso (confira aqui: http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/). Isso porque as áreas com indicação da vacina foram gradativamente ampliadas, desde o início de 2016, com a intensificação das ações de enfrentamento da febre amarela no Estado pela Secretaria, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação. A orientação também vale para pessoas que se deslocarão para outros locais do país com vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde (http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf).



Atualmente, em conjunto com os municípios, está sendo realizado um monitoramento para identificar os não imunizados durante a campanha de vacinação contra febre amarela, realizada entre 25 e 16 março. Cada Prefeitura desenvolverá a iniciativa que considerar mais apropriada para alcançar essas pessoas. A cidade de São Paulo, por exemplo, decidiu disponibilizar a vacina nas 466 salas de vacinação espalhadas por todo o território da capital, até o final de maio. A vacinação continuará ocorrendo com a dose fracionada e padrão, conforme a indicação para cada pessoa.

Balanço da pasta aponta que neste ano, até o momento, 7,2 milhões de pessoas em todo o Estado foram vacinadas contra a febre amarela. O número é praticamente equivalente às 7,4 milhões de doses aplicadas ao longo de todo o ano de 2017.

Especificamente na campanha, realizada em distritos da capital e em mais 53 cidades, foram vacinadas 5,2 milhões de pessoas, o que representa 56,6% do público-alvo formado por 9,2 milhões de paulistas. Cerca de 96% foram imunizados com a dose fracionada. As localidades abrangidas na campanha foram definidas por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) e Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata.

Nesse ano, o SUS passou a disponibilizar neste ano a dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina. Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação receberam um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.

Além disso, está mantido o uso da dose padrão para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.

Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

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