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Abuso Sexual e Trabalho Infantil são temas de instalação no Carolina Burali

Divulgação/ Fernanda Fazano

  • 18/05/18
  • 17:00
  • Atualizado há 309 semanas

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender sobre a realidade e as questões da vida real. A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar.

A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Assim, com a necessidade de uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se apresenta de maneira fragmentada é que as professoras Adaliza Meloni, de Geografia, Fernanda Fazano, de História, Keli Nunes, de Português e Michele Amaro, de Inglês resolveram investir nesta ênfase com os temas Abuso Sexual Infantil, data comemorada nacionalmente neste dia 18 e Trabalho Infantil, com os alunos dos 8º anos A e B, da E.E. Dona Carolina Francini Burali - PEI, com o principal objetivo de intervir na realidade para assim, transformá-la.

A professora de Geografia trabalhou com os alunos produções relacionadas ao documento "Um mundo para as crianças", que é resultante da Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a Criança, realizada na cidade de Nova Iorque, em maio de 2002, e se constitui em um acordo unânime em torno de uma nova agenda para as crianças do mundo, incluindo metas e objetivos específicos para saúde infantil, educação e proteção que deverão ser atingidos.

Nas aulas de História, dentro do currículo que concerne a Revolução Industrial, foram realizadas leituras, produção de textos, e cartazes com fotos legendas e análises de matérias de jornais, enfatizando o ponto onde o universo infantil passou a existir no mundo e todas as suas implicações.

A professora Keli, realizou a leitura do texto da apostila do aluno sobre trabalho infantil nas plantações de sisal, de maneira verbal e não verbal, com o objetivo de contextualizar e compreender a intertextualidade. Segundo ela, em contato com as demais professoras, surgiu a motivação para abordar o tema exploração infantil com destaque ao abuso e desta forma abrir margem para se pensar, junto aos alunos, em um país mais justo, sem este tipo de exploração.

Já a professora Michele focou através de vídeos e textos a campanha do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, levando aos jovens informações pertinentes sobre o caso "Araceli" e ainda questões importantes sobre a diferença entre abuso e exploração.

O resultado de tudo isso, segundo a professora Michele, foi um entendimento mais profundo sobre o assunto: "Através de pesquisas e debates realizados nestas aulas, foi possível aos alunos uma reflexão mais pormenorizada sobre os temas. Além disso, em suas apresentações a outras turmas, houve a oportunidade deles se apropriarem do tema e a interação entre todos acabou se dando naturalmente", concluiu.

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