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Estamos prontos para um regime militar?

COLUNISTA - Por Arthur Buava Ribeiro

Arthur Buava Ribeiro

  • 29/05/18
  • 16:00
  • Atualizado há 307 semanas

*Por Arthur Buava Ribeiro

Não é novidade ouvir várias pessoas pedindo um regime militar no Brasil, já que o nossos representantes nos três poderes (Executivo, legislativo, Judiciário) tem cada vez mais nos desanimando, deixando o cidadão mais sem esperança de uma verdadeira mudança. Com esse descontentamento, cria-se um sentimento em que só a força militar seria a solução de nossos problemas, mas estamos preparados para um Regime Militar?

Todos sabem que o Regime Militar ocorrido entre 1964 e 1985 impediu com que o Brasil virasse de fato um país comunista, onde o então Presidente da República João Goulart planejava mudanças radicais em vários âmbitos da economia brasileira. Não estou entrando no mérito se este período militar que durou mais de 20 foi bom ou não, mas as condições do Brasil atualmente são as mesmas que a de 1964?

Então vejamos o Brasil: totalmente fragilizado em todos os aspectos, vivendo crises financeiras graças a enorme corrupção ocorrida em todos os mandatos, uma população totalmente desarmada e suscetível a qualquer tirania totalitária. Estamos prontos para o regime militar? É assim que vamos transformar a nação?

Um dos primeiros passos de Hitler para implantação de um regime totalitário foi o desarmamento de toda população, ou seja, com a população desarmada e com o controle das forças armadas toda a centralização da força estaria nas mãos do Estado. Hitler temia ações populares e fez de tudo para desarmar potenciais adversários do regime, ou pessoas que o Terceiro Reich pretendia perseguir. Com o poder totalitário na mão do Estado, fica a critério do mesmo definir todo aspecto social, político e econômico do País.

Portanto, o que vai mudar o Brasil é não se abster do direito ao voto e colocar como nossos representantes pessoas que NO MÍNIMO buscam por uma VERDADEIRA DEMOCRACIA, ou seja, o poder realmente na mão do povo, e não totalmente na mão de parlamentares, com propostas menos voltadas ao Estado Máximo, onde controlam toda taxa de impostos e serviços da população e criam monopólios que podem cobrar o valor que bem entenderem sob o produto.

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