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Brasil, país do desemprego e da informalidade

Brasil tem 13,4 milhões de desempregados e mais 10 milhões na informalidade, ou seja, mais de 23 milhões sem carteira assinada e, portanto, sem direitos garantidos

Ello Assessoria & Comunicação

  • 01/06/18
  • 09:00
  • Atualizado há 303 semanas

A reforma trabalhista do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) veio definitivamente para

criar um mercado de trabalho informal, sem garantias, direitos ou carteira assinada. É o que

mostram todas as pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) desde que a nova legislação trabalhista entrou em vigor em novembro do ano passado.

O número de empregos com registro em carteira chegou a 32,7 milhões de pessoas. Trata-se



do menor número de carteira assinada de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012.

Enquanto isso, cresce o número de trabalhadores informais, sem carteira assinada ou que

trabalha por conta própria.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos, os dados do

IBGE mostram que as taxas recordes de desemprego e geração de trabalho precário e informal

se tornaram o cenário do mercado de trabalho brasileiro desde o golpe de 2016, um desastre

para a classe trabalhadora do país.

Segundo ele, além do fim da CLT e da legalização de formas fraudulentas de contrato de

trabalho, a condução da política econômica, ou a falta dela, é uma catástrofe e tem agravado o

cenário de desemprego e falta de expectativa da população brasileira.

"O aumento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha acima da inflação, causando uma

paralisação no país, que o governo não consegue resolver porque não sabe nem com quem

negociar, é um reflexo dessa política equivocada e da incompetência de Temer", disse Helio, se

referindo à política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras e, também, as

confusões aprontadas pelo governo que chegou a anunciar duas vezes o fim da paralisação dos

caminhoneiros depois de negociar com grupos que a categoria diz que não os representa. "A

recessão está destruindo as contas públicas e as famílias brasileiras estão sentindo isso no

orçamento no dia a dia", finaliza.

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