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À margem da verdadeira esquecida realidade... (simplesmente prefiro acreditar!)

COLUNISTA - Por Isabella Nucci

Isabella Nucci

  • 10/07/18
  • 09:00
  • Atualizado há 302 semanas

* Isabella C. V. Nucci

Realmente eu não confiava e continuo a desconfiar mesmo no País ao assistir cansada os rumos em que o nosso Brasil está rapidamente se emaranhando...

Afinal, como já falei e argumentei no artigo anterior, publicado aqui - neste site autêntico e bem competente - a Suprema Corte beneficia o crime - a todo tempo - em todas as estações e épocas do ano baseada num aviltante detalhe: sem comprometimento algum com a ordem ou o progresso dessa temida e vulnerável sociedade brasileira. Enquanto novamente fica muito nítido - isto que vou dizer - meu digníssimo público - vocês já sabem - que os líderes da política em prol do apocalipse fazem de tudo e mais um pouco para livrar os campeões da corrupção de suas mordomias limitadas "atrás das grades".

FATOS PIORES: sem falar nas prisões domiciliares que vira e mexe atingem ainda mais a impunidade sob um impacto negativo: a Lei se declara constantemente não fiel para todos. Pois os colarinhos brancos, praticamente a maioria hipócrita e "de terninho bem passado", permanecem, pra variar, à margem da verdadeira esquecida realidade enquanto se expõem incessantes nos roubos e mais mentiras que situam-se na ilha ou capital das roubalheiras. E nós, a grande massa do Zé povinho, temos que aceitar conformados as injustiças que não - eu disse não! - insere-nos em moldes importantes de normas e direitos iguais.

TRADUÇÃO LEGÍTIMA: porque ao mesmo tempo em que um jovem traficante sem escolaridade, oprimido e não incentivado em sua própria casa vai diretamente parar na cadeia - seja na carceragem de Lutécia ou de outro município (tanto faz) - as ações que sordidamente contribuem à rapidíssima soltura dos políticos ilegais perante a democracia acontecem num simples passe de mágica desencantado. Explico melhor: enquanto Lula - o "candidato a presidente injustiçado" é preso - logo em seguida solto - e depois preso e solto novamente - um advogado que nem estava a par de seus processos, completamente alheio ao caso, tentou mais uma vez aprimorar a impunidade quando certo desembargador do TRF-4 não permitiu a esperta sacanagem.

EPÍLOGO OU RESUMO DA ÓPERA: eu, francamente, caríssimos leitores destas meras e indignadas palavras, não sei nem quero saber neste exato momento sobre as vantagens do fantasmagórico destino do Pinóquio petista. Alguém acaba de me falar que um novo procedimento foi selado nas frias margens da politicagem para livrar, DE NOVO, o santinho que marcou o ápice das maiores decepções no meio eleitoral. Creio que talvez a maioria de todos aqui presentes nesta leitura tenha votado da maneira mais ingênua, assim como eu. Acredito também que nem é preciso ressaltar o fato de que nosso voto ou meramente o voto de alguns dos que me leem agora contribuiu fatalmente para fortes contradições em meios politicamente dignos de exorcismo e demagogia ainda claramente disputada entre os xiitas.

COMPLETANDO A SÍNTESE: estes, por vez, vivem a gorar os gestos exemplares do juiz federal Sérgio Moro - um dos sobreviventes da Operação Lava Jato. Ah, meu Deus, e por falar em sobrevivência, devo lhes confessar o real fator que neste instante realmente me preocupa e abala muito mais do que toda a história contada até agora: o drama que se passa com os jovens presos naquela caverna da Tailândia... Um dos resgates com mergulho acabou em tragédia (uma heróica tragédia) e só Deus pode prever definitivamente o desdobramento desta situação bem triste. Mensagens dos pobres meninos que dizem "não vejo a hora de voltar pra casa", "comer bastante comida" e "quando eu sair daqui vou ajudar o pai na loja" relatam grande esperança. A esperança que pode inevitavelmente não acabar num final feliz... Será?! Bem, caros pacientes leitores até aqui, eu simplesmente prefiro acreditar! (...)

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