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Vice-diretora da FEMA e vereadora de Assis, Professora Dedé se manifesta sobre corte nas bolsas para pesquisas

Ação é prevista no Projeto de Lei do Governo Temer para o ano de 2019

Por Glauciana Nunes e Isabella Chiampi - Assessoria de Comunicação FEMA

  • 15/08/18
  • 18:00
  • Atualizado há 296 semanas

A vice-diretora da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) e vereadora de Assis, Elizete Mello da Silva, a professora Dedé, se manifestou sobre a notícia do possível corte nos orçamentos para bolsas em pesquisas ou para formação de docentes. A possível diminuição das verbas previstas foi anunciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação vinculada ao Ministério da Educação, que recebeu essa informação e segue tentando impedir o corte pelo Governo Temer, visando que a verba prevista na Lei Orçamentaria se mantenha e não sejam prejudicados os projetos em andamento ou os novos.

A Capes foi informada do possível corte em sua verba para o ano de 2019 em um valor de pelo menos R$ 580 milhões. Essa seria uma diminuição significativa em relação ao orçamento do ano de 2018, não alcançando o que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece. Dessa forma, segundo a Capes, a consequência seria a suspensão do pagamento de todos os bolsistas

de mestrado, doutorado e pós-doutorado a partir do mês de agosto de 2019, o que atingiria por volta de 93 mil alunos e pesquisadores. Não só isso, mas programas para formação e qualificação de professores também sofreriam com o reajuste, afetando o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), o Programa de Residência Pedagógica e o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Se esses

programas não tiverem a verba ideal, 105 mil bolsistas serão prejudicados.

A notícia foi um dos temas mais comentados nas redes sociais após ser divulgada e pesquisadores brasileiros se manifestaram como puderam, falando sobre as pesquisas que desenvolvem atualmente e a importância em realiza-las. "Esse impacto é gravíssimo, por se tratar da educação básica. Não há como exercer plenamente a cidadania sem receber educação de qualidade. Isso mostra que o país está cada vez mais negligenciando a educação", comentou a professora Dedé. "De fato, um corte dessa magnitude dará fim a ciência, tecnologia e inovação no país, interrompendo programas nos quais vem se investindo ininterruptamente por 10, 20 ou 30 anos".

As pesquisas científicas não beneficiam apenas os cenários acadêmicos ou a imagem do Brasil para o exterior, elas são importantes justamente pelo fato de trazer benefícios e qualidades de vida para a população brasileira. Elas têm a finalidade de diminuir sofrimentos físicos, trazer

à tona cura para doenças conhecidas ou desconhecidas, acabam com epidemias e ainda podem amenizar mazelas sociais, com os estudos que são voltados ao combate à violência e os que promovem integridade dos cidadãos. "Claro que recursos de emendas parlamentares investidas especialmente na área da saúde, educação e segurança são importantes, porém não podem ser

chamariscos para arrebanhar votos. Queremos mais que ambulâncias, queremos a cura de tumores. Queremos mais que vagas nas escolas, queremos ensino de qualidade. Queremos mais que homens armados que arriscam as suas vidas para proteger as nossas, queremos um país digno e seguro para todos. O caminho da pesquisa certamente é o caminho para o país crescer com avanços na ciência e para buscar bem-estar para nossa população. Essa luta é de

todos nós", finalizou a vice-diretora.

Segundo Dedé, não há como exercer plenamente a cidadania sem receber educação de qualidade

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