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Laudo sobre morte suspeita por febre maculosa em Maracaí dá negativo

Segundo Secretaria de Saúde do município, causa da morte de um homem de 44 anos segue sob investigação. Principais suspeitas agora são de gripe H1N1 ou leptospirose

G1/ Foto: Arquivo

  • 26/09/18
  • 10:00
  • Atualizado há 291 semanas

A Secretaria de Saúde de Maracaí (SP) confirmou nesta terça-feira (25) que o laudo que investigava a morte de um homem de 44 anos, ocorrida no último dia 6, deu resultado negativo para a suspeita de febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato estrela.

A suspeita surgiu pelo avanço dos sintomas que vitimaram Marcos Campos da Silva e também pelo fato de Maracaí possuir em sua área urbana uma região de mata nativa, o que favorece o surgimento da doença pela presença de muitas capivaras, animal hospedeiro do carrapato estrela.

Apenas neste ano, a cidade de pouco menos de 14 mil habitantes já registrou três casos fatais de febre maculosa. No mais recente deles, um garoto de 8 anos morreu após passar três vezes pelo mesmo hospital. Antes dele, morreram dois homens, um de 55 anos e outro de 60 anos.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde da cidade, as causa da morte de Marcos Campos da Silva continuam sendo investigadas. As principais possibilidades, explica a secretaria, são de morte pela gripe H1N1 ou por leptospirose.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, neste ano, até o início do mês, havia 44 casos de febre maculosa notificados no estado, com 21 mortes. No ano passado todo, foram 54 casos, com 32 mortes.

Laudo confirmou que Marcos Campos da Silva não morreu por febre maculosa

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