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Folclore político e a transgressão suprema

COLUNISTA - Isabella Nucci

Isabella Nucci

  • 09/10/18
  • 19:00
  • Atualizado há 285 semanas

Dos tempos de hoje para as épocas futuras, a interpretação/definição ultrapassada e radical do comunismo passará a ser deliberada no desenvolvimento histórico do País sem princípios morais e ideológicos. Ou seja, a nação descobrirá que seu fanatismo sustenta todos os tipos de conflitos sociais. Até aqui, digníssimos leitores, entendemos que a etimologia da palavra faz referência à "comunidade". Assim como "sociedade" e/ou "social" não deixa de ser uma versão bonita do socialismo. Certo?

Prossigamos: é claro que se nos subjugarmos aos conteúdos historicamente padronizados, vamos continuar com a tese de que Che Guevara era um revolucionário inteligente e ainda pensaremos que Fidel Castro não foi um ditador. Ora, ambos estão como ícones da Revolução Cubana: marcha extremista da rebelião marcada pela corrupção e violência.

Em outras palavras, devemos admitir que o ensino-médio das escolas brasileiras ainda ousa representar às crianças péssimas ideologias como "palavras bonitas" sem a devida conscientização e real explicação. Sim, fato que muito acontece não por culpa dos professores. Mas em consequência do que eu denomino de folclore político. Tradução: nosso País passou por inúmeras decadências de princípios que distorcer a coerência é coisa que a mídia adora fazer. Enquanto sabotar os valores intrínsecos da nossa democracia é algo que as instituições escolares aplicam em pleno rijo nas provas semestrais.



Daí que o fanatismo finalmente volta a fazer parte do contexto. Em síntese, caros colegas, a criança sonhadora que aprende a partir de uma dialética sujeitada à desvalorização da índole e integridade, consequentemente há de se tornar um adulto conformado com a velha política e pior: corajoso o suficiente para se infiltrar no sistema capitalista.

Enfim, a educação afiliada às "belas doutrinas" por conta da inflação de valores corrompe os jovens deste século de maneira radical e irreversível. O fanatismo, por sua vez, se encontra livre de transgressões porque defende justamente a transgressão suprema: comunismo traidor e socialismo opressor. Tudo isso em consequência do indivíduo ter sido ensinado a não fazer uso do senso-crítico, além de amar apologias e se valer do sensacionalismo.

Isabella Nucci💫 Poeta, jornalista e compositora

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