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Defesa orienta modo correto de vacinação contra febre aftosa, que começa em 1º de novembro

Criadores têm até o dia 7 de dezembro para comunicarem a vacinação

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

  • 31/10/18
  • 18:00
  • Atualizado há 285 semanas

A segunda etapa da campanha de vacinaç ão contra a febre aftosa de 2018 será realizada no Estado de São Paulo pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de 1 a 30 de novembro.

Devem ser vacinados todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) do rebanho de zero a 24 meses. A expectativa é que 100% dos bovídeos sejam vacinados. O criador tem até o dia 7 de dezembro para comunicar a vacinação.

Para garantir uma vacinação eficiente é preciso que o criador observe alguns cuidados. "A primeira providência é adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), que são fiscalizados por nossa equipe de médicos veterinários, técnicos de apoio agropecuário e outros profissionais, para verificar as condiç ões de armazenamento do produto a ser comercializado", disse Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa Agropecuária.

A legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores. A vacina deve ser mantida entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. Este cuidado é importante para que a vacina não perca sua eficácia e proteja os animais. A vacina nunca deve ser congelada.

Já a escolha da hora da vacinação, além de não interferir na temperatura das vacinas, pode proporcionar maior conforto aos animais. O importante é escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação, classificando os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação.

A higiene e a limpeza são fundamentais na hora desse procedimento. Usar seringas e agulhas novas e higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). O local para aplicar a vacina é, de preferência, no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independentemente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. As agulhas devem ser substituídas com frequência, para evitar infecções e os frascos da vacina devem ser mantidos resfriados durante a operação.

O criador tem até o dia 7 de dezembro para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária diretamente no sistema informatizado Gedave ou entregar em uma unidade da CDA, levando a declaração de vacinação preenchida e acompanhada da nota fiscal de compra das vacinas.

É preciso também declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

Na página da Defesa Agropecuária na internet estão disponíveis todas as informações necessárias para a realiza ção da vacinação dos bovídeos e entrega da declaração. Caso o criador tenha alguma dúvida, ou quiser conhecer um pouco mais sobre o Programa Estadual de Erradicação da Febre aftosa é só acessar www.defesa.agricultura.sp.gov.br/programas/aftosa

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária até a data estabelecida é passível de sanções: 5 Ufesps (R$ 128,70) por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 77,10) por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp) é R$ 25,70.

Criadores têm até o dia 7 de dezembro para comunicarem a vacinação

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