Buscar no site

Dois paraquedistas morrem no período de 31 horas em Boituva

A mais nova vítima foi Diogo Tavares, 35 anos, morador de Florianópolis

Cruzeiro do Sul

  • 19/12/18
  • 17:00
  • Atualizado há 278 semanas

Dois paraquedistas morreram no intervalo de 31 horas em Boituva, na Região Metropolitana de Sorocaba. A mais nova vítima foi Diogo Tavares, 35 anos, morador de Florianópolis e atleta de instrução no Centro Nacional de Paraquedismo. Ele caiu no bairro Cidade Jardim, terça-feira (18), às 18h20, e faleceu no Hospital São Luiz. Na segunda-feira (17), às 11h30, o funcionário federal Eudismar Almeida Araújo, 56 anos, teve problemas durante o salto, foi socorrido e também morreu na instituição de saúde.

Tavares teria tido problemas com o paraquedas principal. Ainda no ar, acionou o reserva sem desativar o primeiro. Ele caiu em uma praça situada na esquina das ruas José Franco e Ermínio Rodrigues, no bairro Cidade Jardim. O local fica próximo ao Centro Nacional de Paraquedismo, do outro lado da rodovia Castelo Branco (SP-280).

Segundo o comandante da Guarda Civil Municipal de Boituva, Leonardo Araújo da Silva, uma testemunha fez os primeiros atendimentos em Tavares no solo. Na sequência apareceram uma equipe da GCM e outra do Corpo de Bombeiros - responsável pelo transporte da vítima até o hospital.

Durante a manhã desta quarta-feira (19), a Polícia Civil pediu o apoio da GCM para tentar encontrar algum equipamento do paraquedista em uma empresa situado próxima ao local da queda. Nada foi achado. No período da tarde, o serviço será retomado com o auxílio de um drone.

Após os dois acidentes consecutivos, Boituva registra neste ano três mortes em consequência dos saltos de paraquedas em 2018. Em 19 de agosto, Diego Camargo Martins, de 37 anos, morreu ao ser atropelado por uma carreta após cair na pista da rodovia Castelo Branco.

Diogo Tavares morreu após problemas durante o salto

Receba nossas notícias em primeira mão!

Mais lidas
Ver todas as notícias locais