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Preços de combustível nos postos estão mais baixos

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) redução foi de 3,90% (R$ 0,11).

Redação Jornal Diário

  • 22/12/18
  • 15:00
  • Atualizado há 277 semanas

Os preços dos combustíveis caíram, em média, 3,81% até o dia 15 deste mês, em relação ao preço praticado pelos postos de combustíveis do município no mês de novembro.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro do etanol custava, em média, no mês de novembro, R$ 2,82. Até o último sábado, o litro do produto custava, em média, R$ 2,71. A redução foi de 3,90% (R$ 0,11). Vale lembrar que, em alguns postos de combustíveis, o litro do etanol pode ser encontrado a R$ 2,62.

O litro da gasolina teve redução de 3,71%. No mês de novembro, o litro do produto custava, em média, R$ 4,58. Até o dia 15, podia ser encontrado nos postos por R$ 4,41 - uma redução de R$ 0,17. Há postos que estão vendendo o litro da gasolina a R$ 4,35.

O litro do diesel, que no mês de novembro custava, em média, R$ 3,65 em Tupã, pode ser encontrado, agora a R$ 3,51. A redução foi de R$ 0,14, ou 3,83%. Em alguns postos, o litro do óleo diesel pode ser encontrado a R$ 3,39.

ANP

A ANP esclareceu, em nota, aos consumidores que a gasolina comum (gasolina C) vendida nos postos de combustíveis no Brasil trata-se de um único produto, com a mesma especificação, seja qual for a bandeira ostentada na revenda ou nas bombas dos postos de bandeira branca. No Brasil, a gasolina C é composta por 27% de etanol e 73% de Gasolina A (gasolina pura).

De acordo com a ANP, em vários casos as distribuidoras compartilham as bases de distribuição, de onde sai, dos mesmos tanques, porém com notas fiscais distintas atribuídas a cada uma das distribuidoras, a gasolina comum para os postos revendedores. "Assim sendo, o produto é o mesmo e está submetido aos mesmos controles de qualidade determinados pela ANP", afirmou. "No entanto, de forma voluntária, algumas distribuidoras possuem programas próprios de controle de qualidade dos produtos vendidos nos postos da sua rede", acrescentou.

Já a gasolina aditivada pode ter características distintas, pois cada distribuidora pode utilizar um ou mais aditivos específicos. De acordo com a ANO, o aditivo é um detergente/dispersante que remove depósitos que prejudicam o rendimento do motor e tem o potencial de atribuir maior eficiência na combustão. O mesmo vale para a gasolina premium. "A ANP reitera que trabalha constantemente para que todos os combustíveis automotivos cheguem ao consumidor de acordo com as especificações de qualidade estabelecidas pela agência", salientou.

Unica

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reforçou na última segunda-feira, dia 17, que é contrária à liberação da venda direta de etanol hidratado a postos de combustíveis. A posição da entidade acontece em um momento em que a ANP concluiu que não há impedimentos regulatórios para a comercialização do produto, restando apenas a questão tributária a ser resolvida.

Segundo a Unica, o problema não estará solucionado apenas equacionando a transferência do imposto para o produtor. "Os impostos federal e estadual impactam a cadeia de produção e outros mercados, como o carburante, de perfumaria e bebidas e também o do etanol anidro, que é misturado à gasolina. Esses impactos regulatórios e tributários ainda não foram devidamente analisados", disse em comunicado.

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