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Mensagem com alerta de ataque do PCC que circula no WhatsApp é falsa, diz governo

O texto que está sendo compartilhado no aplicativo avisa de um "toque de recolher"

Redação AssisCity com informações do Estadão Conteúdo

  • 16/02/19
  • 17:00
  • Atualizado há 270 semanas

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo desmentiu na tarde desta sexta-feira (15) o conteúdo de mensagens e áudios que circulam nas redes sociais alertando para possíveis ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) neste fim de semana, em razão da transferência de líderes da facção criminosa para presídios federais. Promotor do Ministério Público paulista que investiga a organização, Lincoln Gakiya também negou a possibilidade de atentados, assim como o governador João Doria (PSDB).

Diversas mensagens e áudios que fazem o alerta foram enviados por leitores do AssisCity.

Segue o conteúdo falso, segundo o governo, que está circulando:

O comunicado abaixo [sobre possível retaliação do PCC na cidade de São Paulo no final de semana> é do comandante geral da PM para as unidades: companhias, batalhões e etc.....

Viemos através deste comunicar a população do estado de São Paulo que estaremos em guerra contra a opressão do governo com nosso irmão Marcola, não iremos aceitar a transferência do nosso irmão, vamos tocar fogo no estado, nossa guerra será contra a mídia, a polícia e governo, não fica moscando na rua pra você não ser estatística!! Vamos reivindicar o direito do nosso irmão Marcola, não é justo essa opressão, de transferência do nosso líder! Sábado a partir das 21h é guerra, atenção população!

Em nota, o órgão negou que haja quaisquer indícios da iminência de ações criminosas do PCC:

Circulam por intermédio dos canais eletrônicos de mídia social diversas mensagens de áudio e texto sobre o cenário da segurança pública no Estado de São Paulo em função da transferência de presos do Sistema Penitenciário estadual para unidades prisionais do Departamento Penitenciário Nacional, realizada no último dia 13/02/19.

Em relação ao exposto, até o momento, não há quaisquer elementos concretos que indiquem a iminência da eclosão de ações criminosas contra o poder público ou seus agentes, em especial os integrantes das forças de segurança pública, como forma de retaliação a serem praticadas por indivíduos ligados aos presos recém transferidos.

As medidas adotadas pelo Comando da Polícia Militar de orientação ao efetivo sobre reforço nas medidas de segurança e, especialmente, as ações de ordem operacional são de caráter eminentemente preventivo e objetivam potencializar a sensação de segurança na sociedade.

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do PCC / Imagens: Reprodução/Youtube

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