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Hormônios impactam a saúde do cérebro, do corpo e da mente

A neurociência explica que o consumo de açúcar e a falta de exercícios não são as únicas causas do sobrepeso. Leptina, cortisol e estrogênio estão entre os vilões da obesidade

Divulgação

  • 24/02/19
  • 18:00
  • Atualizado há 268 semanas

No mundo inteiro, a maioria das pessoas tem a ideia de que estar acima do peso ou obeso é consequência de uma alimentação que inclui apenas lanches, bebidas com muito açúcar ou falta de exercícios físicos.

As pessoas que geralmente têm problemas com a balança e veem sua saúde comprometida por isso se culpam por não conseguirem mudar seu comportamento para se livrar do excesso de gordura.

Não há dúvidas de que comer muito açúcar e fazer pouco exercício são hábitos ruins. Entretanto, não são estas as únicas causas do ganho de peso e da obesidade. Na verdade, há outra razão pela qual podemos ganhar peso: os hormônios.

A neurociência explica o impacto dos hormônios no cérebro e na nossa saúde física e mental. De acordo com os estudos da área, o equilíbrio hormonal é crucial para a saúde e o bem-estar gerais, e que um desequilíbrio no nível de qualquer hormônio pode causar numerosos e sérios problemas de saúde.

O Dicionário The Oxford Dictionary define "hormônio" como uma substância reguladora produzida pelo organismo e transportada pelo sangue para estimular células e tecidos específicos a entrarem em ação. Em outras palavras, hormônios secretados pelo cérebro carregam mensagens reguladoras para o restante do corpo.

Será que estes hormônios podem influenciar no nosso peso? Sim: o desequilíbrio hormonal ou uma má interpretação dos sinais que os hormônios enviam ao corpo têm um grande impacto na nossa saúde e regulação de peso. Os estudos da neurociência mostram que há vários hormônios envolvidos em problemas de controle de peso e obesidade.

Um deles é a leptina, responsável por regular o apetite, o metabolismo, a pressão sanguínea, a frequência cardíaca e outras funções do corpo, porque reduzem a fome agindo no hipotálamo. As células de gordura do nosso corpo liberam leptina, que avisa o cérebro de que já comemos o suficiente.

A leptina é sensível ao açúcar. Quando comemos açúcar em excesso, nosso organismo não consegue processar tudo e o açúcar extra é transformado em gordura. Ao mesmo tempo, muita gordura estimula a produção de mais leptina, e o cérebro se torna resistente a este hormônio. Assim, paramos de receber mensagem de que estamos saciados e comemos demais.

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