UPA Assis inova ao atender pacientes seguindo triagem classificatória de risco

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Assis atende mais de 9 mil pessoas por mês. Para que isso funcione da forma adequada e mais justa, a UPA atende seguindo uma triagem classificatória de risco, que analisa o estado do usuário e determina a prioridade e gravidade de seu quadro, para determinar a ordem de atendimento. A Portaria 2048 do Ministério da Saúde propõe a implantação de atendimento de urgências pela triagem classificatória de risco e a UPA de Assis segue a recomendação, seguindo o protocolo de Manchester.

Este protocolo consiste em um sistema de triagem baseado em cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, sendo vermelho representando os casos de maior gravidade e azul os casos de menor gravidade. Esse sistema já é empregado mundialmente, sendo poucos hospitais ou clínicas que não aderiram a esse sistema. Em Assis e região a UPA foi a primeira unidade de saúde a adotar este protocolo.

A triagem analisa diversas variáveis que implicam a gravidade do paciente: intensidade das dores, sinais vitais, sintomas, glicemia, quadro clínico, entre outros indicadores. Cada cor indica uma posição de atendimento.

Vermelho (emergência): neste caso o paciente necessita de atendimento imediato.

Laranja (muito urgente): o paciente necessita de atendimento o mais rápido possível.

Amarelo (urgente): neste caso o paciente necessita de avaliação, o caso não é considerado emergência, e o paciente já têm condições de aguardar o atendimento.

Verde (pouco urgente): Casos pouco graves, que podem inclusive serem tratados ambulatorialmente.

Azul (não urgente): Casos de baixa complexidade, o paciente deve ser tratado ambulatorialmente.

A estratégia de implantação da sistemática do Acolhimento com Classificação de Risco possibilita a ampliação da resolutividade ao incorporar critérios de avaliação de riscos, que levam em conta toda a complexidade dos fenômenos saúde/doença, o grau de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da atenção no tempo, diminuindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações.

Ou seja, assim que o paciente dá entrada na UPA e faz sua ficha de atendimento, ele é direcionado para a sala de triagem, onde será ouvido por um profissional capacitado, que classificará se suas queixas demandam os serviços de urgência ou emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico imediato. Dessa forma, a ordem de atendimento não é por chegada. Pode ser que uma pessoa que chegou depois possa ser atendida antes, dependendo do grau de urgência de seu estado.

A UPA atende cerca de 9 mil pacientes por mês