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Não falo de amor

COLUNISTA - Isabella Nucci

Isabella Nucci

  • 06/03/19
  • 18:00
  • Atualizado há 267 semanas

Não falo de amor

Tampouco de amizade

Apenas confesso a dor

Da pessoa que fere com maldade

Sim, é um alguém muito sofrido

E sofreu tanta calúnia

Que, arruinado em sua fé, tornou-se comparativista

Tombou de frente com a verdade

A mesma que o deixa com repulsa

Até que vira e mexe a quer fora de sua vida

Posso imaginar que não é fácil mesmo

Perder quase toda família

Ser roubado/torturado

Pelo anfitrião que tem "mau cheiro"

Ou pelo homem que bebe pinga

O dia inteiro

Ah, o seu próprio filho

Vingou uma certa causa

Algo que ele acha lindo

Porque de fato não há poesia

Nem cura para a doença

Cuja culpa ele arrasta

Amaldiçoando a própria existência

Infelizmente não passa d'um escravo

Um escravo satisfeito do próprio carro

Viajando sempre na mesma estrada

Rumo a um preço mais barato

Do que a dor que lhe custou a própria alma

Alma que vive (ainda) arrependida e apaixonada

O fato d'ele ter construído

Ó tantas coisas

Significa, querendo ou não, uma casa alugada

Enquanto as poucas pessoas

Ah que verdadeiramente o amam

Acabam todas magoadas

Algumas sobrevivem/persistem

E até pagam suas contas

Porque elas vivem ó sim

O mesmo filme - a mesma história

Mas depois querem de volta

A própria ajuda enfim

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