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A realidade sobre o descobrimento do Brasil...

COLUNISTA - Carlos R. Ticiano

COLUNISTA - Carlos R. Ticiano

  • 20/05/19
  • 18:00
  • Atualizado há 253 semanas

E Deus criou o mundo, sem o patrocínio das empreiteiras. Adão e Eva em parceria com a

cobra inventaram o drive-in para se divertirem. Os políticos construíram Brasília para discretamente fazerem suas "maracutaias". E os Chineses trataram de fabricar e exportar tudo

o que os habitantes deste planeta, viriam a utilizar na rotina do seu dia a dia.

Naquela época, os aprendizes de políticos, já se digladiavam em batalhas sangrentas para

tomarem posse do maior número possível de países para posarem de poderosos. Nesta

época, Pedro Álvares Cabral já cansado da rotina de sair todos os dias para pescar e à noite

ficar bebendo nas tabernas, resolveu se aventurar pelo Mar Oceano a procura do tal caminho

para as Índias.

Com o incentivo do Rei Dom Manuel e uma poderosa esquadra formada de dez naus e três

caravelas e uma tripulação numerosa, composta de todo tipo de homens, entre eles até

degredados, partiu Cabral do Tejo sem lenço e sem documento. Não sei se por problemas na

bússola, no traçado de rota do GPS ou se por falta de vento, que o próprio Vasco da Gama já o

havia alertado, acabaram nos costados, do que viria a ser a America do Sul.

Do lado de lá do continente, viviam os aborígenes, deste lado de cá do continente, viviam os

indígenas divididos em várias etnias. Comandados por Caciques e morando em tabas, os

índios tinham uma vida tranqüila, sem problemas de transporte, desemprego, segurança e

saúde. Mas todas essas regalias estavam com os dias contados, depois de navegarem por

muito tempo, do alto da gávea (cesto de observação) de uma das caravelas, alguém avistou e

gritou: Terra à vista!...

O dia exato que aportaram por aqui, ninguém sabe direito. Considerando que todo mundo

mexia naquela folhinha, talvez o dia mais exato tenha sido 22 de Abril de 1500. Inicialmente

aos sinais de terra avistados, um monte (Monte Pascoal), um porto, (Porto Seguro), uma ilha,

(Ilha de Vera Cruz), uma terra (Terra de Santa Cruz) e depois de consultarem as cartas de tarô,

decidiram finalmente por Brasil. Diante do acontecido, Cabral enviou de volta a Portugal uma

caravela, levando uma carta escrita pelo escrivão Pero Vaz de Caminha, relatando a descoberta de uma nova terra, e em seguida, seguiu viagem com destino as Índias.

Já com as caravelas ancoradas com a ajuda de flanelinhas, pisaram em terra firme para um

primeiro contato com os índios, que andavam nus e com os corpos pintados. Sem entenderem

nada, acharam melhor ir com calma, e saíram distribuindo todo tipo de quinquilharia, pois

pensaram se tratar de uma passeata a reivindicar alguma coisa.

Não foi fácil o relacionamento com os indígenas, considerando a intenção dos portugueses de

apropriarem-se de suas riquezas naturais, entre elas, da árvore pau-brasil de onde se extraiam

uma tinta avermelhada, do ouro e das pedras preciosas. Diante desse impasse diplomático, foi

tiro pra lá, flechada pra cá e muita gente morta e ferida. Teve até um bispo Dom Pero Fernandes Sardinha que acabou entrando para o cardápio do dia e servido no self-service do

restaurante do Cacique.

Teve também o caso do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (Anhanguera) que iludiu os

índios, fingindo por fogo nas águas ao colocar aguardente em uma vasilha e atear fogo. Tudo

isso para obrigar os índios a dizer onde se encontravam as minas de ouro e de pedras preciosas. Toda essa riqueza, aqui retirada era enviada a Portugal, o que deixava as elites

coloniais revoltadas e inconformadas com a situação do Brasil em ser apenas uma Colônia

Portuguesa. Diante desta situação, Dom Pedro I não teve outra escolha a não ser proclamar a

Independência do Brasil.

A partir desta data, o Brasil passou a ser exatamente o que é hoje, ou seja, o país dos políticos,

e não mais dos índios, dos trabalhadores, dos aposentados, dos idosos, dos jovens... Acredito

que não preciso entrar em maiores detalhes para explicar como foi o nosso passado, como

está sendo o nosso presente e como será, sabe Deus, o nosso futuro.

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