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As mulheres são maioria no mundo dos games no Brasil

Em 2013, elas respondiam por 41% do total de jogadores, porcentagem que saltou para mais de 50% em 2018

Divulgação

  • 09/07/19
  • 14:00
  • Atualizado há 250 semanas

Os games ganharam o coração das mulheres, ao menos no Brasil. A tendência foi confirmada por pesquisa realizada pela Game Brasil em 2018. De acordo com os dados, o público feminino já representa 52,6% dos jogadores de games no país.

Esta é a terceira edição do levantamento, que busca traçar o perfil dos brasileiros que jogam games. O estudo é feito pela agência de tecnologia interativa Sioux, a empresa de pesquisa especializada em consumo Blend New Research e a Game Lab, divisão da ESPM dedicada à experimentação e pesquisa de jogos. A Game Brasil ouviu 2.848 pessoas de 26 estados e do Distrito Federal.

Os estudos mostram um crescente interesse das mulheres pelo universo dos games. Em 2013, elas respondiam por 41% do total de jogadores, porcentagem que saltou para mais de 50% na última pesquisa. As mulheres representam a maioria da população brasileira, e isso também se reflete no mundo dos jogos.

Vale destacar que as mulheres são jogadoras casuais. Não há uma fidelização e periodicidade. No geral elas preferem utilizar o smartphone e o computador para jogar, e apesar de representarem a maioria entre os jogadores, elas não ficam jogando por um longo período.

Os jogos escolhidos são leves e não requerem uma continuação restrita, o que faz com que este público experimente diversas opções de jogos. Os dados mostram ainda que a maioria dos entrevistados nunca participou de um campeonato (63%). Já 33,6% do público diz que já disputou competições entre amigos, e só 3,4% já participaram de eventos "grandes", com organização oficial e premiação. Ou seja, o game é uma distração para o público feminino e não um esporte ou uma responsabilidade.

Tanto é que no geral, de acordo com a pesquisa, a maioria dos gamers brasileiros tem entre 25 a 34 anos (35,2%), seguido por quem tem 35 a 45 anos (32,7%), número que vai contra o estereótipo de que gamers são apenas crianças ou adolescentes.

Plataformas preferidas

O principal dado da Game Brasil é a revelação da plataforma mais popular entre os jogadores brasileiros: smartphones, com 82,1% dos entrevistados afirmando que jogam no celular, seguidos por computadores (66,9%) e consoles (45,7%). As mulheres transitam entre diferentes plataformas, mas tendo como preferência o computador e smartphone. No entanto, apenas 11% do público se considera jogador de verdade.

Mesmo assim o público gosta de melhorar sua experiência na hora de jogar. Prova disso é que mesmo em meio a economia instável os setores de games não deixaram de crescer. Não apenas quem produz jogos fatura, mas também as empresas que desenvolvem ferramentas para melhorar o desempenho dos jogadores.

Os celulares com mais memória têm sido um investimento certeiro para os amantes dos jogos. Já a área de computadores apresenta uma infinidade de equipamentos para transformar um simples computador em um PC Gamer. Há opções de teclados mais rápidos e com teclas programáveis para os jogos. Até mesmo o mouse certo pode melhorar a experiência dos jogadores. Os mouses gamers garantem precisão e alto controle nos jogos, além de terem a opção de bluetooth, sem fio e com cabo de 3 metros, sem perda de qualidade.

Mais descobertas

Confira mais alguns dados coletados, através da pesquisa que descrevem o perfil dos gamers brasileiros:

- 74% dos gamers brasileiros jogam em mais de um dispositivo.

- 71,3% diz que só baixa jogos gratuitos. E 76,6% aceitam propagandas nesses jogos, mas 83,4% reclamam que elas atrapalham a diversão.

- 71% dos gamers de smartphone dizem jogar em casa. O segundo local favorito é no ônibus, metrô ou carro, que recebeu 60,7% das respostas.

- 50,9% escolheu Estratégia como seu tipo de jogo favorito. O segundo colocado foi Aventura, com 45%. E esses dois gêneros são populares tanto entre homens quanto mulheres - ao contrário, por exemplo, de Ação, Corrida e Esportes, que só aparecem no Top 5 masculino.

- 54,1% dos entrevistados se consideraram gamers "casuais", que jogam de vez em quando e encaram o desafio como mero entretenimento. Apenas 6,1% se definiram como gamers "hardcore".

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