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Investigado se apresenta, mas nega ter matado mulher durante festa em chácara de Cândido Mota

O suspeito do homicídio prestou depoimento na semana passada

Redação AssisCity/ Fotos: Divulgação

  • 19/08/19
  • 15:00
  • Atualizado há 240 semanas

A Polícia Civil de Cândido Mota ouviu, em declarações, o investigado de ter cometido o homicídio da jovem Angélica Mendes Teodoro, de 27 anos. O crime ocorreu no dia 10 de agosto, em uma chácara próxima ao Anel Viário da cidade.

No dia 15 de agosto, quinta-feira, após diligências preliminares e oitivas de algumas testemunhas, o advogado do investigado, Sérgio Augusto Alves de Assis, apresentou seu cliente na Delegacia de Polícia de Cândido Mota. O investigado prestou esclarecimentos que sejam necessários ao descobrimento da verdade, colocando-se à disposição da Justiça para a apuração dos fatos.

"O investigado negou as suspeitas que recaem sobre ele. Afirmou, também, que chegou a ver nas redes sociais que o crime teria sido motivado por homofobia, mas declarou que não tem qualquer preconceito quanto a isso, já que se trata de um fato normal nos dias de hoje. Por sua vez, a defesa foi categórica ao afirmar que seu cliente é inocente e que não foi o autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte de uma pessoa, além das lesões corporais em outras duas", considera o delegado.

Conforme o Boletim de Ocorrência registrado no dia 10 de agosto, após eventual discussão em uma chácara, possivelmente motivada por uma divergência quanto ao local de permanência da irmã do investigado, houve disparos de arma de fogo que feriram duas pessoas e acabaram provocando a morte de Angélica.

Assim que comunicado do ocorrido, o delegado titular de Cândido Mota, Gustavo Barbosa de Siqueira, compareceu ao local e realizou contato com os policiais militares que atenderam à ocorrência, além de ter requisitado o comparecimento dos peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, bem como os demais exames pertinentes.

"Além disso, houve a instauração do inquérito policial, tendo como natureza homicídio qualificado pelo motivo fútil, emboscada ou outro recurso que tenha dificultado a defesa da vítima, além das lesões corporais, em concurso formal. O objetivo é apurarmos quais foram as causas dos disparos, o que teria, em verdade, motivado o crime ocorrido, além de quem seria o seu autor e quem seriam eventuais partícipes", finaliza o delegado.

Divulgação - O delegado Gustavo Barbosa de Siqueira conduz as investigações
O delegado Gustavo Barbosa de Siqueira conduz as investigações

Divulgação - Advogado Sérgio Augusto Alves de Assis
Advogado Sérgio Augusto Alves de Assis

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