A imprensa de nossa cidade divulgou nos últimos dias noticia preocupante e mesmo alarmante, sobre o consumo assustador de álcool por parte de jovens e adolescentes.
Sem dúvida, só a desinformação sobre os riscos do consumo de álcool por adolescentes e a impunidade para comerciantes e donos de casas noturnas que ignoram a proibição da venda de bebidas para quem tem menos de 18 anos explicam a grave situação denunciada.
A leniência em relação ao uso de álcool por meninas e meninos, na faixa entre 13 e 15 anos de idade, é uma questão que não tem mais como esperar para ser enfrentada.
Como se sabe, além de expor os jovens aos riscos naturais de quem se embriaga, o fenômeno prejudica a sua própria saúde física e mental, pois o álcool pode comprometer seriamente o seu desenvolvimento.
Particularmente, de se observar que a primeira providencia para enfrentar esse fenômeno é não subestimá-lo, muito menos ignorá-lo, como preferem fazer muitos pais.
Não se deve perder de vista que a participação e atuação dos pais é decisiva, e os limites, sem dúvida, deveriam ficar claramente definidos já no ambiente familiar.
A liberalidade e a falta de responsabilidade, na maioria das vezes por omissão ou consentimento dos pais é fato indiscutível.
Torna-se necessário então, diante da atuação dos pais, que providências enérgicas sejam tomadas. O uso de álcool por jovens precisa ser combatido com a aplicação da lei no caso de transgressões e com mais informação sobre os riscos.