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Chef paraguaçuense abre restaurante francês em São Paulo

Caio Ottobonifoi morou na França, onde fez estágio em diversos restaurantes em Paris e resolveu traçar o próprio destino profissional.

Divulgação

  • 18/08/14
  • 09:00
  • Atualizado há 504 semanas

Reconhecido como um dos chefs de cozinha renomados do País, Caio Guerreiro Ottoboni, 29 anos, acaba de conseguir mais uma conquista, abrir seu próprio restaurante. A iniciativa foi destaque na Revista Veja São Paulo.

Oui, como será chamado o empreendimento do paraguaçuense, se se junta à ótima leva de restaurantes franceses a preços razoáveis que vem se multiplicando em São Paulo desde a inauguração do Le Jazz Brasserie cinco anos atrás. O bistrô, segundo o blog do Lerençato, é uma grande promessa.

O estabelecimento que deve ser inaugurado no próximo dia 21, a quinta-feira, na Rua Vupabuçu, 71, em Pinheiros. Ocupa o ponto deixado pelo Le Petit Trou, restaurante francês que pertenceu ao músico Edgard Scandurra e ao chef Luiz Emanuel, hoje à frente do Le French.

Nascido em Paraguaçu Paulista, o cozinheiro de 29 anos, cursou gastronomia no Senac de Campos do Jordão. Até maio de 2013, trabalhou como subchef de Erick Jacquin. Foram sete anos de aprendizado com o mestre francês. Quando deixou o extinto La Brasserie, Ottoboni havia recebido uma proposta para comandar o futuro ParigiBistrot, no Shopping Cidade Jardim.

Como o projeto foi postergado, Ottoboni foi para a França, onde fez estágios no Au Comte de Gascogne, de Henri Charvet, em Boulogne-Billancourt, no Le Grand Pan, de Benoit Gauthier, e no Frenchie, de Gregory Marchand, ambos em Paris.

Como não houve uma concretização da proposta do ParigiBistrot, Ottoboni resolveu traçar o próprio destino profissional. Tomou emprestado dinheiro com os familiares e se associou ao tio, Ricardo Zegaib, dono de 50% do negócio e responsável pela administração.

"Nosso investimento foi de cerca de 300.000 reais", calcula o chef-empresário.

Embora prometa uma cozinha diferente da do Frenchie, o conceito foi emprestado dessa casa parisiense: a de oferecer comida por preços atraentes. "Não farei apenas clássicos franceses, mas pratos autorais. O cardápio deve mudar semanalmente. Para a estreia, ele reserva sugestões como a pancetta suína com canjiquinha branca e limão-cravo.

Durante a semana no almoço, adota-se a seguinte fórmula: ao pedir o prato principal, o cliente ganha a entrada ou a sobremesa. Caso pague mais 6 reais de acréscimo, tem direito ao menu completo.

As refeições serão servidas em mesas com tampos pintados como telas. São obras da artista plástica Cristina Britto, sogra de Ottoboni.

Guerreiro Ottoboni: dono de restaurante (Foto: Arnaldo Lorençato)

Salão charmoso: mesas pintadas pela artista plástica Cristina Britto

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