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Agentes são liberados e rebelião chega ao fim em Penitenciária de Cascavel

A revolta dos presos — que reclamam da má qualidade da comida e da falta de material de higiene, entre outros problemas

Jornal Zero Hora

  • 26/08/14
  • 08:00
  • Atualizado há 504 semanas

O motim que durou quase 45 horas na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) deixou pelo menos cinco detentos mortos — dois deles decapitados — e 25 feridos. A rebelião iniciada na manhã de domingo foi dada como encerrada durante a madrugada desta terça-feira,26. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) do Paraná.

A revolta dos presos — que reclamam da má qualidade da comida e da falta de material de higiene, entre outros problemas — teve dois agentes penitenciários feitos reféns, que tiveram escoriações, entre eles, o assisense Emerson Correia. Apesar de o fim do motim ter ocorrido por volta das 3h, desde o final da tarde do dia anterior o governo estadual anunciava um acordo, que incluía a transferência de presos para outras cadeias.

Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), a rebelião começou quando havia 1.038 presos na estrutura, cuja capacidade é de 1.116 vagas.

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