Cerca de duas pessoas são picadas por escorpião todo mês em Paraguaçu
Em Paraguaçu, a espécie mais encontrada é o escorpião amarelo, considerado um dos mais perigosos.
Paraguaçu Paulista realizou neste mês um Simpósio sobre a biologia e comportamento do escorpião, por conta dos casos de picadas ocorridos no município, assim como o aparecimento do animal em diversas casas.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da cidade, Larissa Martins de Paula, Paraguaçu tem muitos casos de aparecimento de escorpiões e a população precisa ficar atenta.
"A gente sabe que esse animal faz parte do nosso município, tanto na zona rural como na zona urbana e aqui dentro de Paraguaçu tem algumas regiões que tem mais predomínio de aparecimento e como a gente tem o animal, infelizmente a gente tem acidente", afirmou.
Segundo Larissa, em casos de acidentes com o animal, a recomendação é procurar o médico imediatamente para serem tomadas as providencias necessárias.
"Todo tipo de acidente com escorpião a pessoa precisa procurar o Pronto Socorro e lá vai ser avaliado pelo médico, vai fazer um bloqueio contra a dor e se necessário entra com o soro antiescorpiônico que nós temos na Santa Casa, então a nossa realidade é que nós temos escorpião amarelo, que é um dos mais perigosos e nós temos acidentes em nossa cidade", disse.
Durante o Simpósio para capacitação dos profissionais de saúde, dois técnicos do Instituto Butantan auxiliaram as equipes de Paraguaçu na identificação das espécies e detectaram que em Paraguaçu predomina o escorpião amarelo, considerado um dos que mais provocam acidentes em todo o Brasil. "Então prejudica muito a pessoa que foi picada e é por isso até que a gente tem o soro na Santa Casa", ressaltou.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica afirmou que são registrados em média dois casos de acidentes por mês envolvendo escorpiões.
"Parece que não é muito, mas duas pessoas sofrendo acidente com escorpião por mês é um risco muito grande, porque a gente sabe que uma picada de escorpião numa criança, num bebê ou numa pessoa de mais idade, que já não tem o sistema imunológico tão perfeito, é muito mais grave", explicou.