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Laurinha começa a fazer exames nesta sexta-feira, 29, no Hospital das Clínicas em São Paulo

A família agradece o apoio da imprensa e da comunidade, assim como de uma prima que mora em São Paulo. Os exames podem durar de 20 a 30 dias

Redação AssisCity

  • 29/05/15
  • 10:00
  • Atualizado há 464 semanas

Laura, o bebê de 5 meses de idade, foi transferida da UTI Hospital Materno Infantil de Marília para o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas em São Paulo e os exames já começam a ser realizados hoje, sexta-feira, 29.

Em contato telefônico com a família, o pai de Laura disse que chegaram no HC às 21h20, desta quinta-feira, 28, e já havia uma equipe médica prontamente a sua espera e os exames iniciais já começam a ser realizados hoje, sexta-feria, 29.

O pai da menina, Gabriel Joaquim Campos, conta que a mobilização para que ela fosse transferida para o Hospital das Clínicas de São Paulo durou dois dias (24 e 25 de maio) com mobilização da imprensa e da comunidade regional. Uma prima da mãe de Laurinha teve grande participação na luta para conseguir a vaga.

"Agradeço imensamente os veículos de imprensa da nossa região e a toda a população, pois a Laura só está aqui por meio de todos vocês, e, através de pressão social e política, conseguimos a vaga", conta.

Gabriel e sua esposa Lorena Cury estão procurando uma pousada para acompanhar o tratamento da filha, uma vez que os médicos do Hospital das Clínicas disseram que o bebê pode ficar em torno de 20 a 30 na unidade hospitalar, pois será feita uma série de exames para verificar a genética da garota de modo aprofundado, com o intuito de averiguar a possível distrofia neuromuscular ou sequelas de um erro inato de metabolismo.

Os músculos da criança estão enfraquecendo e ela está perdendo os movimentos dos membros inferiores e superiores.

Relembre a sina de Laura

De acordo com o pai da menina, desde os quatro meses de idade, Laura começou a apresentar sinais suspeitos como dificuldade para amamentar e de mover os braços. Alguns exames foram feitos, mas nenhuma anormalidade foi diagnosticada a princípio. Depois disso, o seu quadro começou a agravar, pois ela parou de mover os braços e nem se alimentava regularmente. Após isso, foi feita uma série de exames e a pequena foi para a Unidade de Terapia Intensiva, onde cortaram a alimentação dela.

" Foi muito assustador. O quadro dela foi piorando muito rapidamente. Desde o dia 15 de maio ela está nesta sina preocupante", diz Gabriel.

Tendo em vista que Laura precisava conseguir uma vaga no Hospital das Clínicas de São Paulo, pois as possibilidades de tratamento em Marília haviam se esgotado, a família entrou com ação judicial pedindo a transferência de Laura para o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas em São Paulo para avaliação e tratamento com médicos especializados na área.

Porém, mesmo com a liminar favorável do juiz, o Hospital das Clínicas em São Paulo negava sua vaga, mas através do apoio massivo da população e dos meios de comunicação a menina pode ser tratada no referido hospital. O caso contou com a ajuda de uma prima.

Agradecimento

"Agradeço imensamente a todos que ajudaram minha família e a Laura, pois um único exame que a criança precisava fazer custava R$ 8.500,00 e cada dia na UTI no hospital girava em torno R$ 15.000,00", agradece o pai.

"Futuramente, após o diagnóstico exato de sua patologia, precisaremos da ajuda no custeio de terapia ocupacional e fisioterapia", adianta o pai de Laurinha.

Uma mobilização social está sendo feita para arrecadar dinheiro para a hospedagem do casal em São Paulo.

As doações podem ser feitas no Banco do Brasil - Agência 2974-2 - Conta corrente 23.779-5 em nome de Gabriel Joaquim Campos Costa, pai da criança.

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