Greve dos servidores públicos municipais segue por tempo indeterminado em Paraguaçu
Proposta feita pelo Prefeito Municipal foi discutida nesta segunda-feira, mas servidores decidiram por unanimidade continuar a paralisação.
Na manhã desta segunda-feira, dia 6 de julho, cerca de 350 servidores municipais e representantes do Sindicato estiveram reunidos para discutir os rumos da greve dos servidores públicos municipais de Paraguaçu Paulista e analisar as propostas apresentadas pelo Prefeito Municipal Ediney Taveira Queiróz na última sexta-feira.
De acordo com o Presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), Plínio Fernandes, diversas foram as reivindicações dos servidores, entre elas o reajuste do cartão alimentação para R$500,00, a volta do abono ou então a sua incorporação no salário e Plano de Carreira.
"Mas na reunião que nós tivemos com o prefeito ele apresentou uma proposta que diz o seguinte: a partir do mês de agosto, seria acrescentado no cartão alimentação R$50,00 e no mês de novembro mais R$50,00, estaria elevando o valor do cartão alimentação para R$277,38", explicou.
Diante da proposta apresentada pelo Prefeito, os servidores se reuniram no Ginásio de Esportes Caramuru e decidiram por unanimidade rejeitar a proposta do Executivo. Na manhã desta terça-feira, 7, foi feita uma contra proposta dos servidores ao prefeito.
"O prefeito, na reunião que tivemos com ele, alegou que diante da atual situação econômica do país, onde a expectativa é de que não haja aumento de receita e segundo ele, não havendo aumento de receita, não sobra margem para o pagamento do abono", disse Plinio.
O presidente do sindicato dos Servidores Públicos municipais disse ainda que além de propor o pagamento parcelado em duas vezes do abono salarial, o prefeito afirmou também que não faria o desconto dos dias parados por conta da greve que começou no dia 26 de junho.
Apesar das justificativas do prefeito, os servidores continuam reivindicando o aumento do cartão alimentação de R$177,00 para R$500,00. Além disso, os servidores querem a redução da gratificação paga a ocupantes em cargo de comissão.
"Havendo esse corte das gratificações, já libera uma margem oba da receita para ser utilizada para o pagamento tanto do abono quanto desse valor maior do cartão alimentação", ressaltou Plinio Fernandes.