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Moradora de Paraguaçu relata emoção de parto humanizado no São Francisco de Tupã

Cibele optou por fazer o chamado parto humanizado, que busca respeitar a fisiologia do parto e também da mulher.

Redação ParaguaCity.com

  • 26/08/15
  • 16:00
  • Atualizado há 448 semanas

A paraguaçuense Cibele Raio fez um emocionante relato sobre o seu parto, ocorrido no último dia 20 de agosto, no Hospital São Francisco, em Tupã.

Cibele optou por fazer o chamado parto humanizado, que busca respeitar a fisiologia do parto e também da mulher. Ela ficou sabendo sobre essa técnica em um site para gestantes e decidiu que era dessa forma que queria dar à luz seu primeiro filho, o Brás.

Confira o lindo relato da mãe:



O nascimento do nascimento do Brás

Quando decidimos aumentar a nossa família procuramos um obstetra famoso por fazer partos normais em Assis. Em nossa primeira consulta, antes de engravidar, já perguntei qual seria a chance de realizar um parto humanizado. Ele me respondeu que era defensor de partos humanizados e era super adepto.

Os meses se passaram, a barriga foi crescendo até que, no sexto mês, chegou a hora de conhecer a maternidade onde o Brás iria nascer: a melhor maternidade da região, com o maior marketing de humanização. Na visita à maternidade tentaram nos empurrar uma cesárea! Por ser muito mais prático e por não contarem com uma equipe especialista em partos normais (?). Saímos da maternidade indignados.

Próxima consulta ao GO e conto a ele da minha desilusão, quanto o meu sonho de parto estava acabado. Ele me responde que, se eu quisesse parto normal em Assis, seria assim... Em centro cirúrgico e em posição ginecológica.

Mais pesquisa, mais buscas, até que descubro que em Tupã tem uma maternidade referência em partos humanizados: Hospital São Francisco de Assis.

No dia seguinte marcamos uma visita à maternidade. E foi aí que conhecemos o primeiro anjo do nosso parto: enfermeira Ivone. Quem, no meio de toda as emergências do hospital, sentou com a gente e nos perguntou o que esperávamos de um parto humanizado.

- Eu só quero ter liberdade de parir na posição que desejar, nada de centros cirúrgicos, nada de estribo, nem pano verde (campo), nada de "procedimentos padrões" e quando meu filho nascer quero que ele venha direto para os meus braços.

- Temos tudo isso, você está no lugar certo! Faça um plano de parto que a gente discute todos os pontos.

A sensação que senti quando conheci a maternidade foi de alívio e prazer. O Brás iria nascer em Tupã! Mas seria com o obstetra plantonista, só o conheceríamos na hora.

Com 38 semanas de gestação voltamos a maternidade para fazer cardiotoco e ir conhecendo a equipe.

Foi aí que conhecemos nosso segundo anjo: Dra. Rose, ondontopediatra e doula voluntária. Eu teria uma doula no meu parto!

Plano de parto discutido (e todo aceito) agora era só chegar a hora do Brás.

O dia do parto chegou!

Fomos pra maternidade. Médico de plantão? Nosso terceiro anjo: Dr. Alípio! Um senhor de 79 anos que calcula ter realizado mais de 40.000 partos! Tem todos anotados em uma caderneta!

Contrações acontecendo e Dra. Rose e papai Gustavo acompanhado com massagens e exercícios.

Mais rápido do que o eu esperava, Brasinho veio ao mundo, em um parto vertical (banco de cócoras) no dia 20 de agosto, com 39 semanas de gestação, pesando 3.980kg, 51,5 cm. Não recebi analgesia, nenhuma intervenção médica, todo o meu plano de parto foi respeitado e eu mesma cortei o nosso cordão umbilical.

O papai Gustavo foi o nosso herói! Em cada massagem, em cada palavra de força, e até fazendo força, literalmente, na hora do puxo!

Foi lindo!

Obrigada Ivone, obrigada Rose, obrigada Dr. Alípio, obrigada a toda equipe do hospital São Francisco de Assis e muito obrigada papai Gustavo e meu filho Brás!

A nossa equipe foi perfeita!"

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