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Júri de acusados pela morte de família carbonizada deve seguir durante o dia todo em Paraguaçu

Serão ouvidas cerca de 10 testemunhas entre defesa e acusação.

Redação ParaguaCity.com

  • 26/11/15
  • 07:00
  • Atualizado há 434 semanas

O setor criminal do Fórum de Paraguaçu Paulista realiza nesta quinta-feira (26) o júri dos acusados pelo triplo homicídio que ocorreu em 2013 e chocou a cidade.

As vítimas, o pintor José Aparecido Alves, sua esposa Roseli Teixeira Alves, que era taxista, e a filha Cintia Teixeira Alves foram encontradas mortas e carbonizadas no porta-malas de um veículo Corsa/Classic no dia 14 de setembro de 2013.

Após um longo trabalho de investigação da Polícia Civil, o inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público. O documento aponta que os autores foram Fábio Alexandre Pissoli, inicialmente apontado como mentor do crime, Rivaldo Alexandre de Paiva e Talita Batista de Andrade, última a ser presa na fase da investigação.

Apenas Fábio Alexandre Pissoli e Talita Batista irão a julgamento que está previsto para iniciar agora de manhã, a partir das 9h. A defesa de Rivaldo recorreu e seu o júri será remarcado para uma próxima data.

Atuarão na defesa dos acusados Fábio e Talita, os advogados Euclides Pova Jr., Raissa Pova Silva e Renato Anssanelo Savian. A acusação ficará por conta do promotor de justiça Fernando Fernandes Fraga. O júri será presidido pela juíza Aline Tabuchi da Silva.

Serão ouvidas cerca de 10 testemunhas entre defesa e acusação e a expectativa é que o júri se estenda até a madrugada do dia 27.

O CRIME

O crime aconteceu na tarde do dia 14 de setembro de 2013. Por volta das 14h, a Policia Militar foi acionada por uma pessoa que passava pelo local bairro rural Água do Capivara, lado oposto da Pedreira Siqueira para pescar, quando se deparou com um automóvel modelo Corsa Classic todo queimado.

De imediato os policiais militares foram até o local e constataram que no interior do carro, no porta-malas, havia restos mortais de três pessoas totalmente carbonizados.

Através da placa dianteira foi possível fazer uma consulta no banco de dados da PM e descobriram que o automóvel, placa de Paraguaçu Paulista, era de propriedade de José Aparecido, morador no Conjunto Mário Covas.

Os corpos eram da jovem, Cintia Teixeira e os pais, José Aparecido, pintor e a esposa, Roseli, que era taxista em Paraguaçu.

Família foi morta pelos vizinhos e uma mulher.

Fábio e Rivaldo foram presos logo após o crime. Eles eram vizinhos das vítimas.

Talita participou do crime e foi a última a ser presa.

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