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Acusados de matar família carbonizada são condenados a mais de 60 anos de prisão

Julgamento teve mais de 15 horas de duração e foram ouvidas 10 testemunhas.

  • 27/11/15
  • 08:00
  • Atualizado há 435 semanas

Terminou 00h30 desta sexta-feira (27) o julgamento dos acusados do triplo homicídio que aconteceu em 2013 e que chocou a cidade de Paraguaçu Paulista. As vítimas, o pintor José Aparecido Alves, sua esposa Roseli Teixeira Alves, que era taxista, e a filha Cintia Teixeira Alves foram encontradas mortas e carbonizadas no porta-malas de um veículo Corsa/Classic no dia 14 de setembro de 2013.

Fábio Alexandre Pissoli e Talita Batista foram julgados em júri popular no Fórum local. O julgamento começou às 9h e depois de mais de 15h, a sentença lida pela juíza Dra. Aline Tabuchi da Silva decretou quase 70 anos de prisão para os réus.

Fábio foi condenado a 69 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. Já Talita foi condenada a 65 anos e 4 meses também em regime fechado.



O terceiro envolvido no crime, Rivaldo Alexandre de Paiva, não foi julgado nesta quinta-feira, já que seu advogado recorreu e conseguiu adiar o júri, que será remarcado em outra data.

Atuaram na defesa de Fábio e Talita, os advogados Euclides Pova Jr., Raissa Pova Silva e Renato Anssanelo Savian. A acusação ficou por conta do promotor de justiça Fernando Fernandes Fraga e o júri foi presidido pela juíza Aline Tabuchi da Silva. No total, foram ouvidas cerca de 10 testemunhas entre defesa e acusação.

Dupla foi condenada a mais de 60 anos de prisão

O CRIME

O crime aconteceu na tarde do dia 14 de setembro de 2013. Por volta das 14h, a Policia Militar foi acionada por uma pessoa que passava pelo local bairro rural Água do Capivara, lado oposto da Pedreira Siqueira para pescar, quando se deparou com um automóvel modelo Corsa Classic todo queimado.

De imediato os policiais militares foram até o local e constataram que no interior do carro, no porta-malas, havia restos mortais de três pessoas totalmente carbonizados.

Através da placa dianteira foi possível fazer uma consulta no banco de dados da PM e descobriram que o automóvel, placa de Paraguaçu Paulista, era de propriedade de José Aparecido, morador no Conjunto Mário Covas.

Os corpos eram da jovem, Cintia Teixeira e os pais, José Aparecido, pintor e a esposa, Roseli, que era taxista em Paraguaçu.

Família foi encontrada carbonizada dentro de um veículo.

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