Insatisfação com tratamento de hospital e de plano de saúde vira caso de Polícia
Denunciante teme que paciente de 76 anos corra risco de morte no local
Um Hospital particular de Assis foi denunciado por uma professora de Paraguaçu Paulista que teve o padrasto de 76 anos internado no local dia 22 de julho, com pneumonia, e apresentou piora na quinta-feira, dia 23. Ela reclama que o local não disponibiliza um médico de plantão presente na UTI.
A denunciante esteve dia 23 pela manhã junto com a filha, que é medica, para visitar o padrasto na Unidade de Terapia Intensiva. Questionaram uma enfermeira sobre o médico, sendo informadas que o plantonista de UTI fica à distância, só comparecendo no hospital em alguma eventualidade e que em caso de emergência o atendimento é feito pelo médico do Pronto Socorro, cumprindo assim dupla função, o que segundo a neta da vítima é ilegal.
O paciente de 76 anos piorou e precisou ser entubado, passou a respirar com ajuda de aparelhos. Com isso, os familiares solicitaram transferência para um hospital em Santo André-SP, onde o leito já estava disponível. No entanto, em contato com o plano de saúde, foi negada a transferência.
Mesmo com todas as exigências cumpridas, nem o hospital e nem o plano de saúde autorizaram que o paciente fosse transferido. A denunciante considera que o idoso corre sério risco de morte se ficar no local onde estava até a 0h45 desta sexta-feira, horário do registro do Boletim de Ocorrência nº 1.576, no Plantão Policial de Assis.