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Mulher come 122 ovos de codorna e fatura concurso na Festa do Ovo

Entre os homens, teve empate no primeiro lugar. Evento é tradicional na cidade, que é considerada a capital do ovo.

G1 Marília

  • 27/07/15
  • 10:00
  • Atualizado há 452 semanas

A vizinha cidade de Bastos é considerada a capital do ovo. Na cidade, são mais de 20 milhões de galinhas que produzem 16 milhões de ovos por dia, ou se preferir 190 ovos por segundo. Na cidade, até o Monte Fuji é feito com o alimento. E ele é uma das atrações da Festa do Ovo, realizada todos os anos em Bastos.

Na festa, o prato principal é o omelete, são quase 100 pedidos por hora. "São 56 anos com o prato principal, o pessoal acho que sabe o que faz. É muito bom", afirma o vendedor Nilton Amorim. Mas, tem quem não se contente com apenas uma omelete. Por isso uma das principais atrações da festa é o concurso de maiores comedores de ovos. Este ano, 20 pessoas se inscreveram no concurso de maior comedor de ovos.

As mulheres têm 12 minutos para comer o maior número possível de ovos de codorna e só tem uma garrafinha de água para ajudar a engolir. E não tem muita concentração para o torneio antes de começar a comilança. É chegar e ir para o jogo. "É só ter fé e coragem, que dá certo. A gente não passa mal, não", brinca a cozinheira Neusa, uma das participantes.



Mas, nesse campeonato, ninguém é páreo para a Creuza Ramos. Ela comeu 114 ovos no ano passado e este ano bateu seu próprio recorde. A concorrente arrematou 122 ovos de codorna e ficou com o bi- campeonato.

'Comeria mais'

Para os homens são 15 minutos para comer quantos ovos de galinha aguentarem. Literalmente, é briga de gente grande. Depois de muita comilança e contagem dos ovos, sai o resultado que esse ano teve triplo empate no primeiro lugar. Três competidores comeram 39 ovos. "Foi difícil, os concorrentes são fortes, estou até passando um pouco mal", afirma Vitor Hori. Ele dividiu o primeiro lugar com Dair Silva e Dimitro Silva.

(Foto: Reprodução / TV TEM)

"O final foi o mais difícil. Faltava dois, um minuto e num aguentava mais, num descia. Aí a gente tem que literalmente empurrar goela abaixo", conta Dair. Já o Dimitro, faltou ovo.

"Infelizmente acabou o ovo de galinha e aconteceu isso, mas caberia mais", afirma. E os atletas da comilança já começam a se preparar para o campeonato do ano que vem. "Eu gosto muito de ovo, de verdade", finaliza Creuza.

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