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Empresário fica tetraplégico após cair de brinquedo em parque aquático

Vítima caiu de brinquedo conhecido como 'bolha gigante', em Olímpia (SP). Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar o caso.

g1.globo.com / Foto: Divulgação / Thermas dos Laranjais

  • 31/07/15
  • 17:00
  • Atualizado há 451 semanas

Um empresário de 49 anos ficou tetraplégico após cair de um brinquedo em um parque aquático em Olímpia (SP), região noroeste do Estado. A vítima, que mora em São Bernardo do Campo (SP), está internada no hospital Austa, em São José do Rio Preto (SP). A Polícia Civil espera o empresário ter alta para instaurar um inquérito para apurar o caso. A direção do parque aquático Thermas dos Laranjais informou que prestou toda a assistência à vítima.

O acidente aconteceu no dia 21. Segundo informações do boletim de ocorrência, Carlos Alberto Magon, de São Bernardo do Campo (SP), estava no Thermas dos Laranjais quando foi brincar em uma atração chamada "bolha gigante", uma estrutura inflável que deve ser "escalada" pelo banhistas com auxílio de uma corda. A bolha, com aproximadamente quatro metros de altura, é cercada por uma piscina com um metro de profundidade. Segundo a polícia, o empresário escorregou durante a subida e bateu a cabeça no fundo da piscina.

Após o acidente, a vítima foi levada pelos funcionários do parque aquático até a Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia, encaminhada à Santa Casa local e transferida ao Hospital Austa, por conta da gravidade dos ferimentos. No local, foi constatada a tetraplegia.

De acordo com o delegado Marcelo Pupo de Paula, o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. "Enviei ofícios ao hospital e à Santa Casa para informações sobre o estado de saúde da vítima e, assim, instaurar um inquérito para evitar mais casos como este."

Segundo Paula, este não é o primeiro caso de lesão ocasionada por este brinquedo. "Acho que desde 2014 atendi pelo menos três ocorrências de acidentes ali, em um deles um homem quebrou o braço. A piscina é rasa, e, principalmente para pessoas mais pesadas, torna-se perigosa quando cai", explica o delegado.

No boletim de ocorrência registrado na delegacia, os representantes da vítima alegam que no local não havia monitores. O delegado vai pedir uma perícia para verificar a segurança do brinquedo. "Tem monitor sim, mas eles não ficam em cima da bolha, o que a pessoa está fazendo fica difícil de monitorar. Vou cobrar melhorias de segurança no brinquedo, a principal delas é com relação à profundidade da piscina", afirma o delegado.

A assessoria do Hospital Austa informou que o empresário está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a família se negou a falar sobre o caso.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do clube, mas ainda não teve retorno sobre o caso.

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