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A natureza dá seus sinais, basta querer entender!

Colunista - Professor Thiago Hernandes

Prof. Me. Thiago Hernandes

  • 15/09/20
  • 10:00
  • Atualizado há 188 semanas

Cada dia ao sair pelas ruas no encontro com amigos, entre colegas e familiares e até mesmo nos grupos virtuais de conversação, depararmos com falas comuns: "nossa, que calor é esse para esta época do ano?; que secura é esta? Cadê a chuva? Que tragédias são essas que estão destruindo o Pantanal e a Amazônia?"

Buscando responder essas indagações, algumas importantes reflexões são necessárias. Todos os anos entre os meses de maio a setembro, a região centro-sul do Brasil passa por períodos de estiagens (secas), face a menor entrada de umidade na atmosfera. Entretanto, por razões ainda a serem estudadas, este ano o período de estiagem está sendo muito mais intenso, seja por sua duração e/ou intensidade.

Junto a este cenário, acresça o desenvolvimento de práticas arcaicas de manejo agropecuário do solo que ainda utiliza das queimadas para a renovação de pastagens, a ausência de fiscalização por parte do poder público por meio de seus órgãos competentes, a existência de entendimentos por parte de alguns ruralistas em destruir o meio ambiente ao entender de forma equivocada que a conservação da natureza é um impeditivo ao "progresso".É, exatamente nesta comunhão entre cenários natural e antrópico que nos deparamos com uma realidade simultaneamente desafiadora e destrutiva.

O fato de sermos seres racionais, nos obriga refletir de forma rápida sobre os sinais de esgotamento da natureza, sinais estes enviados de várias formas bem como os desdobramentos de nossas escolhas.

Que nossa forma de viver, produzir, consumir e descartar não é sustentável, isso já não é mais novidade alguma. Que temos conhecimento para iniciar um processo de mudança ante à estes pontos, isso também não é novidade.

Sendo assim fica a pergunta: por quais motivos não cambiamos nossa forma de pensar e agir se os sinais de saturação estão ai, evidenciados pelos quatro cantos?

Muitas são as possibilidades de respostas, mas acredito que muitos de nós ainda não deram conta de que vivemos em um planeta de recursos limitados - mesmo os renováveis -, e que este sistema natural que nos envolve está em crise.

As causas para não termos dado conta também são as mais variadas, indo desde a desinformação até a "cegueira consciente".

Porém, ante a este cenário de inúmeras notícias pouco estimulantes, também encontramos uma parcela cada vez mais expressiva da sociedade civil se movimentando em ações de escalas variadas para promover práticas geradoras de valores positivos ao meio ambiente.

Desta maneira, nós cidadãos podemos em nosso dia-a-dia executar procedimentos que venham contribuir positivamente para a natureza, tais como: não atear fogo em terrenos baldios, encaminhar os recicláveis (papel, metal, vidro e plástico) para a coleta seletiva, utilizar água de forma responsável, economizar energia elétrica, preferenciar etanol à gasolina (visto que o etanol é renovável), não desperdiçar alimentos. Essas ações aparentemente simples quando "somadas", geram valores positivos imensuráveis.

O desafio está lançado, agora cabe a cada um agir!

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