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Venda de vacinas contra Covid por camelôs é investigada pela Anvisa e PF

Nas redes sociais, circulam fotos de uma suposta vacina que estaria à venda em Madureira

UOL

  • 23/12/20
  • 16:00
  • Atualizado há 173 semanas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a Polícia Federal investigam a suposta venda de uma falsa vacina contra a covid-19 no comércio popular de Madureira, no Rio de Janeiro.

Nos últimos dias, viralizaram publicações e fotos nas redes sociais de uma suposta vacina que estaria sendo vendida por camelôs a R$ 50 no bairro carioca.

Procurada pelo UOL, a Anvisa confirmou a investigação, mas disse que, no momento, não poderia compartilhar mais informações referentes ao procedimento. Já a PF informou que não divulga informações sobre eventuais diligências ou investigações em andamento.

Qualquer comercialização ou aplicação de vacina, fora de pesquisa, de covid-19 hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda.

As fotos postadas nas redes mostram uma caixa da candidata a vacina chinesa BBIBP-CorV, em desenvolvimento pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma subsidiária do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG, na sigla em inglês), que pertence à farmacêutica Sinopharm.

A vacina não tem ligação com a CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com o laboratório Sinovac.

De acordo com a Anvisa, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e, por isso, não chegou a ser importada para o país.

"As vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados para as pesquisas puderam ser vacinados", disse a agência.

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