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Confira os protocolos de atendimento da UPA para casos de síndrome gripal

Atendimentos de casos leves de síndrome gripal e testagem de COVID são feitos na Atenção Básica na cidade onde o paciente reside

Redação AssisCity

  • 27/01/21
  • 08:00
  • Atualizado há 168 semanas

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis esclarece para a população que pacientes que apresentem sintomas de síndrome gripal são atendidos na unidade seguindo protocolos de atendimento estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que considera que atendimentos de casos mais leves são de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS), vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde de Assis. Luciana Almeida, enfermeira responsável pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da UPA, orienta quando é necessário procurar uma UBS e quando é preciso ir à UPA.

Nos casos de síndromes gripais, com sintomas leves e suspeita de COVID-19, os usuários do SUS devem procurar a sua Unidade Básica de Saúde de referência, onde é realizado o RT-PCR (exame do cotonete), entre o 3º e 7º dia do aparecimento dos sintomas. Já nos casos em que há comprometimento respiratório ou saturação de oxigênio baixa, os atendimentos são feitos pela UPA, onde também é realizado o teste para COVID-19, caso o paciente seja internado e esteja na data oportuna de coleta, esse exame é encaminhado via Vigilância Municipal para o Instituto Adolfo Lutz de Marília. Porém, quando os casos leves são atendidos pela UPA, os pacientes são encaminhados para que as UBSs façam a testagem e o acompanhamento dos casos. Isso vale para pacientes de Assis ou outros municípios que têm a UPA como referência de atendimento.

A enfermeira Luciana explica que a UPA não faz o acompanhamento de pacientes com COVID-19 e que o médico presta o atendimento considerando a questão do momento do paciente. "Em caso de suspeita, sem comprometimento respiratório e com saturação normal, o paciente recebe atestado médico para isolamento domiciliar por um período de 10 dias, o termo de isolamento e é orientado a procurar sua unidade de referência", diz.

Divulgação

Todos os pacientes que chegam à UPA são classificados de acordo com o protocolo de classificação de risco estabelecido pelo Ministério da Saúde para receberem atendimento. Nos casos mais graves, o paciente permanece em observação na UPA e, dependendo da avaliação médica e caso constatado a necessidade de internação, o paciente é inserido no sistema CROSS, que é a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo, que vai definir para onde ele será encaminhado e, dependendo da gravidade, esse paciente é transportado pelo SAMU ou por uma ambulância do município a um dos hospitais de referência para Assis.

"Apesar da vasta orientação para procurar as UBS em casos de síndrome gripal com sintomas leves, as pessoas procuram a UPA pela facilidade e rapidez de atendimento, não precisando esperar a marcação de consulta e, principalmente, por prestar atendimento noturno", considera Luciana. A enfermeira esclarece que os pacientes são atendidos na portaria da UPA e direcionados a um consultório privativo, onde a equipe de enfermagem faz a triagem e a classificação de risco, respeitando o protocolo do Ministério da Saúde, e só então, são encaminhados para o médico que avalia os sintomas e os procedimentos a serem adotados.

Sobre o atendimento a pacientes residentes de outros municípios, Luciana informa que são seguidos os mesmos protocolos de atendimento que os adotados para moradores de Assis, sendo que apenas a orientação é feita pela UPA enquanto que a testagem e monitoramento, são realizados pelo município de origem do paciente.

Luciana considera ainda o estado emocional do paciente que procura a UPA e do seu familiar que, motivados pelo temor à pandemia, sempre querem que seja realizado exame para saberem se estão com COVID ou não. "Normalmente as pessoas chegam muito ansiosas na UPA e querem atendimento rápido, muitas vezes não entendendo que há uma data correta para a coleta do teste de COVID, com o risco de apresentar um falso negativo se feito fora do protocolo. Pacientes que são encaminhados para monitoramento nas UBSs são também orientados a retornarem à UPA caso apresentem agravamento de sintomas, onde farão uma nova avaliação médica e poderão seguir para internação, caso seja necessário", finaliza Luciana.

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