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Abastecimento de oxigênio em Assis é crítico como em outras cidades de São Paulo

Redação AssisCity

  • 25/03/21
  • 12:00
  • Atualizado há 160 semanas

Levantamento feito pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP), nessa quarta-feira, 24, aponta 115 municípios em que o abastecimento de oxigênio é considerado crítico e preocupante. Entre esses municípios está Assis.

O Portal AssisCity ouviu a secretária Municipal de Saúde e a gestão da UPA para saber como está essa situação no Município.

Cristiani Silvério, secretária da Saúde, diz que esse pico de pessoas que precisam de oxigênio nesse momento crítico da pandemia do novo Coronavírus resultou em aumento considerável do insumo e que o abastecimento está comprometido.

"Todos os municípios estão enfrentando dificuldades em receber oxigênio com regularidade. Em Assis não é diferente. Na terça-feira o COSEMS-SP pediu para preenchermos uma enquete para identificar as possíveis dificuldades em repor os torpedos de oxigênio em tempo hábil para serviços de Pronto Atendimento, como a UPA, e passamos todas as informações das dificuldades que estamos encontrando para reposição desse insumo. Aguardamos um posicionamento de como isso será solucionado", diz a secretária.

Na UPA foi estrategicamente feita uma ala para atendimento de pacientes COVID, onde pessoas esperam uma vaga em UTI. Já se tem registro de que houve mortes no local a espera de uma vaga em algum hospital que integra a DRS IX - Marília, mas todos já estão com sua ocupação máxima sem vagas disponíveis.

Em nota, a gestão da UPA esclarece sobre a falta do insumo: "A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Assis informa que houve, nas últimas semanas, um aumento significativo de uso de insumos e medicamentos para intubação e tratamento de pacientes com COVID-19, incluindo oxigênio, devido ao aumento de casos de pacientes com a forma mais grave da doença. O provisionamento de uso e compra de estoque tem sido feito com estudo, cuidado, muita responsabilidade e planejamento possível para o momento".

Segundo o COSEMS-SP, "dados colhidos entre os dias 22 e 24 de março apontam que houve, em relação ao levantamento anterior, aumento de 61 municípios na demanda do insumo. O estado crítico, evidenciado no levantamento, é considerado aos serviços de saúde que possuem suprimento de cilindros de oxigênio para menos de uma semana", diz a nota.

Ainda não se sabe por quanto tempo o oxigênio disponível na UPA e hospitais será suficiente, pois isso implica no aumento de casos críticos da doença que precisam do insumo e da entrega por parte dos fornecedores.

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