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Região já tem nove variantes e cepa de Manaus circulando

Dados fazem parte de estudo do Instituto Adolfo Lutz

Redação AssisCity com informações Marília Notícia

  • 27/03/21
  • 16:00
  • Atualizado há 159 semanas

O Instituto Adolfo Lutz (IAL) divulgou nesta sexta-feira, 26 de março, o mais completo estudo sobre variantes do coronavírus que estão atingindo diferentes regiões de São Paulo.

Na região de Marília, da qual Assis faz parte, foram encontradas pelo menos nove mutações do vírus. A variação chamada de P.2, descoberta inicialmente no Rio de Janeiro, é a predominante na região, presente em 60,6% dos casos.

A circulação de mais de uma variante de Manaus - as mais preocupantes - foi detectada em 12,12% das amostras da região, sendo 9,09% da B.1.128 e 3,03% da P.1, a mais transmissível e versão do vírus responsável pela mudança no perfil etário da doença no país, em comparação com a primeira onda.

Na região foi constatada ainda 9,09% da variante que foi identificada pela primeira vez no Reino Unido (B.1.177) e provocou bloqueio internacional à ilha, no final do ano passado.

divulgação

Outras regiões

Em Bauru foram identificadas seis variantes em circulação. Na cidade vizinha, 39,4% das amostras analisadas pelo Adolfo Lutz são da P.1 de Manaus. Outras 38,16% da P2 identificada no Rio de Janeiro.

A propagação do vírus pelo país faz surgir variantes em vários estados. Minas Gerais (B.1.1.143) já tem uma cientificamente relatada, que foi encontrada em 17,65% das amostras da região de Sorocaba.

Já existe inclusive uma diversidade do vírus que foi identificado pela primeira vez no Estado de São Paulo. A variante B.1.1.91 e apareceu em 3,03% dos exames de Marília e região.

O levantamento do Instituto Adolfo Lutz concluiu que a pandemia está mesmo diferente, o que ajuda a explicar a mudança no perfil das vítimas. Mais agressivo ou não, o coronavírus já não é mais o mesmo.

A variante brasileira original (B.1.1.91) só aparece em 3% das amostras analisadas de Marília e região. Para o pesquisador, o surgimento de variantes mais agressivas pode prejudicar os esforços de combate à doença.

O estudo completo, com todas as regiões de São Paulo, pode ser acessado no site do Instituto Adolfo Lutz.

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