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Fungos extremófilos geram produtos em climas tropicais

  • 02/03/15
  • 15:00
  • Atualizado há 477 semanas

Muitos produtos hoje em dia dependem de processos enzimáticos para serem criados, através da catalisação dessas enzimas, é possível ter uma grande variedade de reações químicas e produtos diferentes.

Um grupo de pesquisadores brasileiros foi buscar novas proteases (enzimas que compõem 60% do mercado mundial de enzimas) em microrganismos de clima extremo, os chamados "extremófilos" - mais especificamente, em fungos coletados na Antártica e atualmente armazenados na Coleção Brasileira de Microrganismos, sediado na Unicamp.

Ao possuir um clima restritivo esses organismos produzem um certo tipo de enzima, mas como foi visto na pesquisa, quando se leva para diferente faixas de climas esses fungos produzem moléculas com características especiais, tais como proteases altamente estáveis. Além disso, foi observado uma grande adaptação desses fungos para o novo meio em que foram inseridos

A vantagem em se obter proteases altamente estáveis seria de que dificilmente elas se desintegrariam. Caso faltasse energia em uma indústria ou uma súbita elevação ou decaimento da temperatura, essas enzimas permaneceriam estáveis, não oferecendo riscos ao produto final.

Vinicius Festrati

Vice-Diretor do departamento de Comunicação e Marketing

Empresa Júnior Biotec Júnior - Gestão 2015

www.biotecjr.com.br

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