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"Governo quer acabar com a aposentadoria e trabalhadores vão às ruas nesta sexta", afirma Sindicato

Bancários de Assis participam nesta sexta-feira, 14 de junho, a partir das 9 horas, da Greve Geral contra a Reforma da Previdência

Ello Assessoria de Imprensa

  • 13/06/19
  • 16:00
  • Atualizado há 253 semanas

Bancários de Assis participam nesta sexta-feira, 14 de junho, a partir das 9 horas, da Greve Geral contra a Reforma da Previdência, programada pelos trabalhadores de vários segmentos da cidade e região como professores, comerciários, servidores públicos da Unesp e do Fórum com concentração na Praça da Catedral, no centro de Assis. O movimento acontece em todo o país e reúne ainda trabalhadores de outras áreas como transportes e indústria.

Razões não faltam para realização desse movimento de protesto contra o desmonte da previdência e retirada de muitos direitos. Como por exemplo, acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, aumenta a idade para 65 anos, para homens e 62 para mulheres, reduz o valor dos benefícios dos idosos mais pobres que recebem um salário mínimo de R$ 998 passando para R$ 400 aos 60 anos de idade, acaba com aposentadoria especial por exposição a riscos.

"As atrocidades abafadas pelas propagandas enganosas do governo, quando diz, através dos meios de comunicação de grande alcance que a previdência está quebrada, que as pessoas não irão se aposentar mais e que a reforma vai gerar emprego e distribuir renda, não é verdade. Ela piora a economia brasileira, reduz o poder de consumo de milhões de brasileiros, gerando desemprego e aumentando a miséria de todo país", explica o secretário geral do Sindicato dos Bancários, Fábio Escobar.

Ele afirma que o que está por trás de tudo isso é o compromisso do governo com o sistema financeiro de acabar com a seguridade social que é um sistema solidário e criar a capitalização cujo rendimento é inferior a poupança que, na verdade, prejudica todos os trabalhadores e privilegia os bancos que ficarão com esses recursos da contribuição por 40 anos, obtendo grandes lucros com a cobrança de taxa de administração. "Portanto, o povo precisa acordar e dizer um não a essa barbaridade". Escobar aproveita para fazer o convite a todos os trabalhadores para comparecerem a paralisação, para engrossar o movimento e fortalecer ainda mais a luta contra essa Reforma incabível.

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