Mãe denuncia agressão de professora a estudante em escola estadual de Platina
O caso ocorreu na Escola Estadual Clarisse Pelizone de Lima
A mãe de uma adolescente de 12 anos e que é aluna da Escola Estadual Professora Clarisse Pelizone de Lima, em Platina, procurou a reportagem do AssisCity para denunciar que sua filha foi agredida por uma professora durante a última aula no dia 20 de agosto.
A mãe conta que a filha teria discutido com a professora, que a chamou de fofoqueira. Ainda segundo o relato, a professora disse que iria filmar a aluna, quando a menina disse que ela não poderia fazer isso.
"Quando minha filha disse que ela não podia filmar os alunos e colocar as imagens nas redes sociais, a professora foi pra cima dela e bateu a cabeça da minha filha contra a parede. Os demais alunos da sala ficaram muito assustados e saíram da sala correndo, dizendo que iam chamar a inspetora de alunos, mas a professora gritou com eles e disse que eles não iam fazer isto não. Nenhum funcionário da escola fez nada para impedir a agressão ou tirar minha filha da sala de aula. Eu fiquei sabendo do que ocorreu apenas quando ela chegou em casa, já reclamando de fortes dores de cabeça. Nós chamamos a ambulância da prefeitura para nos levar até a UPA de Assis, mas o veículo só compareceu depois de chamarmos a polícia", explica.
A mãe relata que na terça-feira, 20 de agosto, procurou a diretora da escola para saber exatamente o que ocorreu e quais providências seriam tomadas. Ela foi informada que a professora não havia ido trabalhar e que ainda não havia um posicionamento do que seria feito.
"É um absurdo esta situação. Esta professora deve ser afastada da sala de aula, porque minha maior preocupação é que ela faça algo contra minha filha novamente. Espero que façam algo logo", considera.
A mãe da aluna enviou ao AssisCity a cópia dos exames feito pela filha na UPA de Assis, no dia 20 de agosto. No campo "Lançamento de Evolução Clínica" consta como diagnóstico TCE + Agressão Física. Ela também explica que a menina de 12 anos teve cefaleia e vômito, indicando ainda a realização de raio-X de crânio.
O AssisCity, conversou com a coordenadora pedagógica da escola, Rosângela Maria Jordão Ruiz, que negou que tenha ocorrido agressões por parte da professora.
"O que aconteceu foi um mau entendido. A professora e a aluna tiveram um desentendimento, mas já foram tomadas as providências para solucionar o conflito", considera.
A Diretoria Regional de Ensino foi procurada pela reportagem do AssisCity. Em nota, se limitou a dizer que "a Diretoria de Ensino Região Assis informa que adotou as providências necessárias para restabelecer a harmonia entre a escola, a aluna, a professora e a família", finaliza.