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Professora de Física propõe atividades diferenciadas para alunos de Assis

Camila Eugenia dos Reis ministra aulas nas escolas Lourdes Pereira e José Augusto Ribeiro

Redação AssisCity/ Fotos: Divulgação

  • 01/10/19
  • 13:00
  • Atualizado há 238 semanas

A professora Camila Eugenia dos Reis ministra aulas de Física nas escolas Lourdes Pereira e José Augusto Ribeiro, em Assis. Como parte do encerramento do bimestre, ela propôs atividades diferenciadas e que contou com a participação empenhada dos estudantes.

Na aula dos 2° anos do Ensino Médio, a professora propôs a vivência em campo com a câmera escura.

"Esse projeto visa elucidar aos alunos como nossos olhos veem as coisas. Para muitos isso é novidade, mas a córnea, que é a lente do olho, produz uma imagem invertida que o cérebro converte para a posição correta. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que também são decodificados pelo cérebro. O papel da câmera escura é possibilitar aos alunos vivenciarem a visualização da imagem ainda invertida sem a ação do nosso cérebro", explica a professora.

Camila diz que foi através dessa câmera e estudos de nossos olhos que foram criadas as câmeras fotográficas.

Já os alunos do 1° ano do Ensino Médio aprenderam neste bimestre sobre o universo e suas leis.

A professora conta que, como forma de finalizar esse conteúdo proposto, foi realizada uma atividade prática. Os alunos participaram da construção de uma maquete do sistema solar, mas o desafio seria muito maior do que o simples fato de pintar isopor e fazer a contestação: eles tiveram que fazer um sistema solar giratório.

"Esse projeto foi dividido em duas práticas e o objetivo é que o sistema solar fosse giratório. As práticas foram adaptadas à realidade de cada escola, assim como a disponibilidade de aula para a realização da mesma. A primeira foi realizada com os alunos da Escola Estadual Lourdes Pereira, onde o sistema foi feito com um motor de 9v, bateria, potenciômetro e fios para a ligação. A parte giratória ficou central dentro do sol e os planetas em sua órbita. Todos tiveram a elucidação que o que gira são os planetas e não sol, mas na prática isso não foi possível", conta.

Ela ressalta que a segunda atividade foi promovida com os alunos da Escola José Augusto Ribeiro, quando o sistema foi feito com a luz de led giratória, placa de acrílico, soquete e fios para ligação.

"A parte giratória foi realizada com a engrenagem da lâmpada, onde uma placa de acrílico foi presa, e recebeu os planetas em órbita. Dessa forma, o sol ficou sendo a própria luz e os alunos tiveram que fazer a ligação do soquete, proporcionando autonomia e conhecimento", finaliza.

divulgação - Os alunos do 2º ano do Ensino Médio da escola Lourdes Pereira produziram uma câmara escura
Os alunos do 2º ano do Ensino Médio da escola Lourdes Pereira produziram uma câmara escura

divulgação - Os alunos do 2º ano da escola José Augusto Ribeiro também construíram uma câmara escura
Os alunos do 2º ano da escola José Augusto Ribeiro também construíram uma câmara escura

divulgação - Os alunos do 1º ano do Ensino Médio da escola Lourdes Pereira construíram o sistema com um motor de 9v, bateria, potenciômetro e fios para a ligação, a parte giratória ficou central dentro do sol, e os planetas em sua órbita
Os alunos do 1º ano do Ensino Médio da escola Lourdes Pereira construíram o sistema com um motor de 9v, bateria, potenciômetro e fios para a ligação, a parte giratória ficou central dentro do sol, e os planetas em sua órbita

divulgação - Já os alunos do 1º ano do Ensino Médio da escola José Augusto Ribeiro, o sistema solar foi feito com luz de led giratória, placa de acrílico, soquete e fios para ligação
Já os alunos do 1º ano do Ensino Médio da escola José Augusto Ribeiro, o sistema solar foi feito com luz de led giratória, placa de acrílico, soquete e fios para ligação

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