Professora de Física propõe atividades diferenciadas para alunos de Assis
Camila Eugenia dos Reis ministra aulas nas escolas Lourdes Pereira e José Augusto Ribeiro
A professora Camila Eugenia dos Reis ministra aulas de Física nas escolas Lourdes Pereira e José Augusto Ribeiro, em Assis. Como parte do encerramento do bimestre, ela propôs atividades diferenciadas e que contou com a participação empenhada dos estudantes.
Na aula dos 2° anos do Ensino Médio, a professora propôs a vivência em campo com a câmera escura.
"Esse projeto visa elucidar aos alunos como nossos olhos veem as coisas. Para muitos isso é novidade, mas a córnea, que é a lente do olho, produz uma imagem invertida que o cérebro converte para a posição correta. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que também são decodificados pelo cérebro. O papel da câmera escura é possibilitar aos alunos vivenciarem a visualização da imagem ainda invertida sem a ação do nosso cérebro", explica a professora.
Camila diz que foi através dessa câmera e estudos de nossos olhos que foram criadas as câmeras fotográficas.
Já os alunos do 1° ano do Ensino Médio aprenderam neste bimestre sobre o universo e suas leis.
A professora conta que, como forma de finalizar esse conteúdo proposto, foi realizada uma atividade prática. Os alunos participaram da construção de uma maquete do sistema solar, mas o desafio seria muito maior do que o simples fato de pintar isopor e fazer a contestação: eles tiveram que fazer um sistema solar giratório.
"Esse projeto foi dividido em duas práticas e o objetivo é que o sistema solar fosse giratório. As práticas foram adaptadas à realidade de cada escola, assim como a disponibilidade de aula para a realização da mesma. A primeira foi realizada com os alunos da Escola Estadual Lourdes Pereira, onde o sistema foi feito com um motor de 9v, bateria, potenciômetro e fios para a ligação. A parte giratória ficou central dentro do sol e os planetas em sua órbita. Todos tiveram a elucidação que o que gira são os planetas e não sol, mas na prática isso não foi possível", conta.
Ela ressalta que a segunda atividade foi promovida com os alunos da Escola José Augusto Ribeiro, quando o sistema foi feito com a luz de led giratória, placa de acrílico, soquete e fios para ligação.
"A parte giratória foi realizada com a engrenagem da lâmpada, onde uma placa de acrílico foi presa, e recebeu os planetas em órbita. Dessa forma, o sol ficou sendo a própria luz e os alunos tiveram que fazer a ligação do soquete, proporcionando autonomia e conhecimento", finaliza.